O ser humano é resmungão de nascença!!!

 

 

Resmungão eu? Fui, sou e só pela misericórdia de Deus é que posso dizer que não serei mais! Pois é tendência nossa, do ser humano, de estarmos resmungando desde quando ainda dentro da barriga da mãe. Ou você nunca viu uma criança chutando ainda dentro da barriga de sua mãe antes de nascer. Aí nasce, a primeira coisa que fazem com o bebe é fazê-lo chorar!!!

Mas enfim nobríssimos leitores já de tantas semanas, o assunto que trago à baila na ocasião refere-se à murmuração, reclamação em nosso cotidiano, e muitas das vezes sem razão de ser. Como é fácil para esse ser chamado humano reclamar de tudo, achar que o nosso problema é sempre maior que o de outrem. Apeguei-me a uma mensagem que trata muitíssimo bem o nosso dia a dia e quero que reflitam comigo!!! E quero que vocês entendam que não é pelo que ocorre ao nosso entorno, mas muitas das vezes pelas nossas próprias ações do nosso cotidiano: Sunta só o que conta esta história:

“Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, reclamavam que estava muito quente, no inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair para brincar, e quando fazia sol, reclamavam que não tinha o que fazer, ou que o sol era muito quente!!!

Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs e por aí afora. Todos tinham problemas, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa para solucioná-los. Um dia chegou a tal cidade um mascate carregando uma enorme cesta nas costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

– Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas, as cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância!!! Por que tanta insatisfação? Retrucou ele! – Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.

Ora a camisa do mascate estava rasgada e desgastada, haviam remendos nas calças e buracos nos sapatos. Motivo que ajudou as pessoas a rirem que alguém como ele pudesse mostrar como ser feliz. No entanto, enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade. Então segurando o cesto diante de si, gritou:

– Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!!!

Mais do que de pressa a multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto, e passaram a observar o mascate pegar cada problema e pendurá-los na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada centímetro da corda, de uma ponta até a outra. E então ele disse:

– Agora cada um de vocês deve tirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.

Todos mais do que depressa correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia. Pasmem os senhores nobríssimos leitores, eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto, cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando é claro ser ele o menor da corda. Daí por diante, o povo daquela pequena cidade deixou de resmungar o tempo todo, e sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica!!!”

Imensurável e fiel leitor, perceba que muitas das vezes precisamos ver que o problema dos outros é muito maior para cairmos em si. Reclamar, resmungar não vai ajudar em nada. Ou quer você me dizer que esta minha abençoada participação não tem nada a ver com você? Recorte este texto e o tenha em suas mãos todos os dias antes de iniciar suas tarefas diárias, do mesmo modo antes de fazer sua oração antes de deitar-se para seu merecido descanso de todas as noites. Verá, tenho a certeza, o quanto lhe fará bem. Sim, pois é o que tenho feito em meus últimos anos de vivência. E o que mais tenho feito é agradecer a Deus não pelo que tem me abençoado, me dado, e sim por tudo aquilo de ruim que Ele tem evitado que me aconteça!!!

E para encerrar lhes convido para acompanharem comigo aquilo que deixou escrito O Nosso Senhor e Salvador Jesus quando aqui esteve vivificado a 1984 anos: “E como podes dizer a teu irmão: Permite-me remover o cisco do teu olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás ver com clareza para tirar o cisco do olho de teu irmão”. (Mateus 7: 4;5). Da mesma forma lhes afirmo que os resmungos e reclamações poderão acarretar maldições para o nosso dia a dia, pois tudo aquilo que bendizemos através do nosso falar podemos sim também amaldiçoar!!!

Lá me vou. Com certeza se Deus nos permitir aqui estaremos semana que vem com a nossa participação. Quero, no entanto, enfatizar dizendo que muitas vezes reclamamos e em grande parte delas nos prostramos diante de pequenos problemas, diante de picuinhas que diante de nós surgem. Murmuramos, resmungamos e quando não até choramos e sequer olhamos para os lados e para trás para vermos os nossos irmãos mendigando quem sabe por aquilo que na maioria das vezes jogamos fora. Reclamar, resmungar não vai ajudar em nada. Vejamos tudo de bom que Deus nos tem dado e tiremos forças para superar nossos problemas. Problemas sempre existirão, mas não podemos fazer deles a lamentação de nossas vidas, façamos sim do limão uma deliciosa limonada!!!

Um forte abraço e viva O Senhor Jesus!!!

 

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