O torcedor do Coritiba tem na cabeça a escalação do time base do Brasileiro, algo natural uma vez que já foram disputadas 21 das 38 rodadas da competição. Contudo, a partir de agora a equipe alviverde deve mudar com a chegada dos dois últimos reforços da temporada e do retorno do atacante Kléber que ficou fora da equipe por 11 jogos, suspenso. O clube confirmou nessa semana a contratação dos zagueiros Cléber Reis, 26 anos e do meia Rafael Longuine, 27 que vieram de empréstimo do Santos até o final do ano e que chegam para assumir a titularidade.
Longuine deve ser o primeiro a aparecer entre os titulares. O técnico Marcelo Oliveira, afirmou, em entrevista à Rádio Transamérica na manhã da última quinta (24) que o jogador está em boas condições, atuou recentemente – a última partida foi no dia 26 de julho na vitória santista de 4 x 2 contra o Flamengo – e vai ajudar a qualificar a equipe. “Uma coisa é você ter um elenco numeroso, outro é ter uma engrenagem e creio que o time vai qualificar com alguns retornos importantes e chegada desses dois atletas”, comentou o treinador alviverde.
Se o meia contratado já está apto para entrar em ação, o zagueiro Cléber Reis ainda terá que aprimorar a parte física. O zagueiro não conseguiu dar sequência no time praiano por um problema no joelho causado por uma cirurgia feita há alguns anos. Na apresentação com a nova camisa ele garantiu que está bem e pronto para o novo desafio.
Mas quem está realmente ansioso e garantido para entrar em campo é o xará do zagueiro, o atacante Kléber Gladiador. O experiente jogador que é a melhor peça e uma das principais lideranças do elenco, ficou onze jogos suspenso – pena que originalmente era de 15 jogos e que foi reduzida. Marcelo Oliveira até cogitou em utilizar ele ao lado de Alecsandro, que em tese, cumprem a mesma função de referência na grande área. “O Kléber até sai mais, mas em uma situação de jogo que precisa de mais finalizadores, em que os times vêm fechados, é uma opção sim”, comentou Oliveira.
Embora o Coritiba esteja mais próximo da parte de baixo da tabela, o time, segundo o treinador, tem chance de engatar uma série de vitórias e pensar no G6. “Primeiro é afastar um pouco lá de baixo e se conseguirmos três, quatro vitórias (seguidas), sim voltamos a sonhar com a Libertadores que pode abrir duas vagas. Está muito achatada a pontuação, mas acho possível”, vislumbrou o treinador.
O Coxa com as mudanças previstas pelo treinador joga com o Vitória, na próxima segunda-feira no Couto Pereira, pela 22ª rodada.
