Julinho do Pesque relembra: “ajudei a distribuir a primeira edição do jornal A Semana”

O aniversário é uma data importante em que se agradece a Deus por mais um ano de vida e também um tempo para refletir sobre o passado e o futuro, conversar com amigos e compartilhar boas histórias vividas. E nessa edição especial de aniversário encontramos com alguém que acompanhou bem de perto os primeiros passos e o crescimento do jornal A Semana (e da cidade de Fazenda Rio Grande) nesses 10 anos. Trata-se de Julio Cesar Ferreira de Lima Theodoro ou simplesmente Julinho do Pesque.

Julinho testemunhou o nascimento do jornal e de tão próximo, carregou ele no colo nas primeiras edições. “Lembra? Ajudei a distribuir a primeira edição”, recorda ele, em conversa com a reportagem.

Em 2007, Julinho tocava o pesque e pague da família e ainda trabalhava como locutor da loja Estação Churchill, na Avenida César Carelli e tinha um programa de rádio. Ele fez amizade com o diretor do jornal Sérgio Dalgallo e solícito, ofereceu ajuda para separar, dobrar, embalar e distribuir o jornal. Uma mão-de-obra que muita gente correria, como quando se pede uma força para fazer uma mudança. Porém, Julinho não inventou desculpas e cumpriu bem o combinado. E mais. Tudo isso foi feito na casa dele.

“Me lembro que pegamos uns sacos plásticos dele de açougue para empacotar o jornal e depois que começamos a comprar nas lojas de embalagens. Ele ainda emprestou uma moto velha que ele tinha para nossos entregadores nas semanas seguintes, se lembra?”, recordou Sérgio, em meio à risadas com Julinho.

Perguntado o que o levou a acreditar que o projeto do jornal vingaria, Julinho respondeu. “Eu vi uma oportunidade de a cidade ter um jornal sério. Acho que nem tinha na época. Foi o único jornal que tinha a proposta de ser semanal em Fazenda Rio Grande. E está aí até hoje”, destacou.

Julinho escreveu uma coluna durante um curto período no jornal, chamada de Buchicho na Fazenda. Já naquela época, conhecia bem os bastidores da política local e observava as necessidades da população e o potencial de crescimento de Fazenda Rio Grande. “Naquele período, Fazenda vivia um momento difícil no ramo do comércio. Em 2008, a Casa Bahia estava fechando a loja, a Woodgrain fechou e desempregou 500 trabalhadores. Não existia rede grande de supermercados, não existiam muitas farmácias e Fazenda era considerada cidade-dormitório. Tanto que 25 mil pessoas saíam de madrugada para trabalhar em Curitiba e hoje continua esses 25 mil saindo daqui, mas a cidade dobrou de população nesses 10 anos, se desenvolveu absurdamente e muitas empresas se instalaram aqui, no comércio e na indústria, gerando muitos empregos dentro do município para a população”, analisou.

Uma análise que retrata bem a cidade, feita por quem acredita em sonhos. De quem pretende continuar contribuindo pelo crescimento da cidade. De quem busca fazer o bem – como fez para o jornal A Semana. De quem sonhou em um dia virar vereador – e o fez, com humildade e trabalho. De quem parece predestinado e que ainda ouviremos falar muito – e esperamos somente coisas boas – nos próximos 10 anos do jornal A Semana.

(DR)

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