“Foi o gol mais importante da minha carreira”. As palavras do lateral Alemão, do Paraná, ao final da partida com o URT, na noite de quinta(01), simbolizam não apenas um momento marcante na carreira do jovem jogador, mas também o do próprio time nesse início de temporada. Lanterna do Paranaense, com muitos jogadores recém contratados já questionados pela torcida, o Paraná vivia um momento de pura agonia em Minas Gerais com a iminente precoce desclassificação, logo na primeira fase, da Copa do Brasil. Mas um chute forte, da intermediária, que bateu no travessão, nas costas do goleiro Carlão e morreu no fundo do gol, aos 45´ minutos do segundo tempo, transformou angústia em alívio e alegria para o torcedor paranista.
Além de classificar o Tricolor à segunda fase da competição, onde enfrenta o Sampaio Corrêa, o gol ainda rendeu quase R$1 milhão de reais para os cofres do clube, o que representa quase o triplo do que o time irá receber pela disputa de todo Estadual. Um gol que valeu praticamente o primeiro semestre do Tricolor.
O empate que teve um gosto de vitória em Minas dá tranquilidade para o time paranista, que não foi bem contra o URT e nem ao longo dos três jogos no Estadual, de se organizar coletivamente e de corrigir falhas na defesa e especialmente no ataque, principalmente no momento de finalização, ponto falho da equipe até aqui. Zé Carlos, artilheiro por onde passou, teve duas chances contra o URT, mas isolou. Felipe Augusto se mostra apenas esforçado. Ambos, pelo que mostraram até agora, não dão segurança ao torcedor de que serão decisivos na frente, ainda mais, se considerar que o time irá disputar a Série A, no segundo semestre.
O Paraná volta do interior mineiro com a classificação na bagagem, mas também com muita tarefa para ser corrigida.
