Empresário acusado de mandar matar fiscal de combustível volta para prisão

O empresário Onildo Chaves de Córdova II, acusado de mandar matar o fiscal Fabrizzio Machado da Silva em março de 2017 voltou a ser preso na noite da última sexta-feira (16/02), em Curitiba.

Onildinho, como é chamado em Fazenda Rio Grande, foi preso por uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), quando saía de um cinema em um shopping de Curitiba.

O empresário teve a prisão preventiva decretada pela juíza Karine Pereti de Lima Antunes, da 1ª Vara Tribunal do Júri, baseada em um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele tinha sido preso em abril do ano passado, mas em dezembro foi liberado ao apresentar um recurso na Justiça para realizar um tratamento de saúde, em uma clínica de psiquiatria. Essa liberação perduraria até que ele recebesse alta, o que, segundo o MPPR teria ocorrido no último dia 09 de fevereiro. De acordo com a decisão da juíza, em nenhum momento “houve revogação da prisão preventiva, mas sim adequação do caso concreto até que houvesse liberação médica, o que ocorreu em 09/02/2018”.

Onildinho já foi vereador em Mandirituba, na RMC e era proprietário de quatro postos de combustíveis na região de Curitiba. De acordo com a investigação da Polícia Civil, ele mandou matar Fabrizzio pelo valor de R$ 21 mil reais. E a motivação teria sido justamente o papel de Fabrizzio em fiscalizar a qualidade dos combustíveis vendidos nas bombas, bem como checar eventuais fraudes.

Na oportunidade, além de Onildo foram presos Patrick Jurczyszin Leandro, acusado de ter atirado contra a vítima e o intermediário Ronei Dulciano Rodrigues.

Defesa

O advogado Rafael Guedes de Castro em nota divulgada para a imprensa afirma que a prisão é “totalmente ilegal”.

“O decreto de prisão é absolutamente ilegal. Foi deferido pela juíza substituta, após ser induzida em erro pelo promotor de justiça. Importante destacar que a prisão viola decisão proferida pelo tribunal de justiça e pela juíza titular do tribunal do júri que já tinham reconhecido o direito de Onildo responder o processo em liberdade. Todas as medidas legais serão tomadas para combater a injustiça cometida”, traz a nota.

 

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