Homem acusado de se envolver em morte de fiscal também é apontado por duplo homicídio na Praça do Japão

A Polícia Civil, através da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esclareceu nesta segunda-feira (26/02), um duplo homicídio contra o casal Joel Mioranza, 27 anos, e Lorene Godinho Walski, 29 anos, mortos a tiros na Praça do Japão, em Curitiba, em 2016. O suspeito do crime, um rapaz, de 20 anos, mais conhecido como “Negueba”, foi identificado pela polícia depois de uma série de investigações realizadas pela divisão.

Um mandado de prisão preventiva, expedido pela 1ª Vara Privativa do Juri, foi cumprido contra o suspeito, que já estava preso desde maio do ano passado pela participação do assassinato que vitimou o fiscal de combustíveis, Fabrízzio Machado da Silva, 34 anos, morto a tiros no mês de março de 2017. Na época dos fatos, “Negueba” foi preso junto com um outro homem, seu comparsa do crime.

O duplo homicídio aconteceu na tarde do dia 17 de novembro de 2016, na Praça do Japão, bairro Batel, na capital. Conforme informações apuradas pela polícia, um homem armado teria descido de um carro e efetuado diversos disparos de arma de fogo contra o casal.

“Negueba” teria sido contratado por uma terceira pessoa para assassinar Mioranza por causa de uma dívida de drogas. Lorene também acabou sendo baleada por ter gritado no momento do crime. Segundo as provas levantadas pela 1ª Delegacia de Homicídios, o suspeito integra um quadrilha que prática homicídios por encomenda.

“Foi apurado que a quadrilha cometia os homicídios utilizando quase sempre a mesma arma de fogo, um revólver calibre 38. Diante da possibilidade da arma ser a mesma utilizada em outros crimes, solicitamos à perícia um confronto balístico e o laudo apontou que arma utilizada para cometer um crime de roubo, também foi a mesma usada para a prática do duplo homicídio na Praça do Japão”, conta a delegada responsável pelo caso, Sabrina Barreiros (na foto durante coletiva).

“Negueba” foi reconhecido por testemunhas como o suspeito dos disparos. Ao ser interrogado ele preferiu permanecer em silêncio. O homem que já permanecia preso pelo crime de homicídio, e agora responderá também por um duplo homicídio qualificado. Caso seja condenado poderá pegar de 12 a 30 anos.

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