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Upa sem atendimento

Sai ano e entra ano e a situação na Saúde continua deficitária em Fazenda Rio Grande. As promessas de melhorias feitas pela atual gestão ao assumir o segundo mandato continuam sendo aguardadas. Nessa semana, na última segunda-feira (26/02), vários moradores que precisaram procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA24h) saíram de lá inconformados pela longa demora e pior, pela falta de atendimento. O morador Adilson Júnior postou sua indignação nas redes sociais relatando que esteve com a esposa das 11h30 da manhã até às 20h30 quando foi informado por um dos profissionais de saúde que somente os casos urgentes seriam atendidos. Esse profissional ainda teria dito aos presentes que “de dor ninguém morre”. Um verdadeiro descaso!

Upa sem atendimento II

Quem também achou uma tremenda falta de respeito com a população foi a moradora Daniela Santos. “Toda a população de Fazenda Rio Grande já está cansada de saber que nunca tem médico, mas isso não dá motivo de sermos destratados. Simplesmente mandaram o povo embora! Qual é a lei senhor prefeito Márcio que os médicos podem simplesmente negar atendimento?”, postou a moradora revoltada. Ela também descreveu que guardas municipais foram chamados para “intimidar o povo”.  Entre as justificativas apresentadas aos presentes foi a de que o médico que deveria estar de plantão, deixou o local antes do horário previsto. Outra, comentada por um funcionário, é de que o feriado municipal fez com que a demanda na UPA aumentasse. Enfim, um desrespeito de quem deveria gerir e cuidar da população fazendense.

Passado (pouco) limpo

Tem um deputado que uma vez por ano aparece por essas bandas para “prestar contas do mandato” e prega que comanda um partido de “voto limpo”. Esse senhor, que teve como cabo eleitoral o vice-prefeito da cidade, ganhou o noticiário nacional nessa semana, não por seu suposto passado limpo, mas pela descoberta que recebe auxílio-moradia de mais de 4 mil reais, mas possui um apartamento em Brasília. Logo depois da reportagem do Estadão revelar isso, o parlamentar justificou que o apartamento é da esposa e não dele e que ele repassava a grana do auxílio para a patroa. A desculpa esfarrapadíssima não colou e logo após a repercussão negativa da reportagem do Estadão, ele veio a público dizer que vai abrir mão do auxílio. Ué, quer dizer se não fosse a revelação da reportagem em questão tudo continuaria na mesma, o senhor continuaria desfrutando de um polpudo auxílio sem necessidade? Esses são nossos representantes, com um histórico limpo, sem máculas. Só que não. Para de enganar, se não ao invés de 23, teu partido vai mudar de número para 171.

 

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