General ordena investigação sobre assassinato de vereadora Marielle Franco no Rio

O secretário de estado de Segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, determinou na noite de ontem (14) à Divisão de Homicídios uma ampla investigação sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes, e sobre a tentativa de homicídios da assessora de Marielle que sobreviveu ao ataque.

A vereadora e o motorista que conduzia o veículo em que ela estava com uma assessora foram assassinados a tiros na noite de ontem (14), no centro do Rio de Janeiro. A nota divulgada pela secretaria afirma que, desde os primeiros momentos, o secretário acompanha as investigações com o chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.

A Polícia espera coletar imagens próximas ao local para tentar identificar os autores do crime. Uma das hipóteses é que Marielle tenha sido executada. Há poucos dias ela denunciou a violência policial na comunidade do Acarí. Uma semana antes ela havia sido nomeada para acompanhar a intervenção federal no Rio de Janeiro.

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ), a Anistia Internacional e o PSOL pediram investigações imediatas e rigorosas do crime.

Um dia antes de ser assassinada, Marielle Franco, a 5ª vereadora mais votada no Rio de Janeiro postou na página dela no Facebook a seguinte mensagem: “Quantos mais vão precisar morrer?”, sobre o crescimento da violência na capital fluminense.

Repercussão internacional

A morte da vereadora já repercutiu na imprensa internacional. Entre os jornais o New York Times e o Washington Post noticiaram o caso e o Clarín, maior periódico da Argentina deu destaque ao fato.

 

- Anuncie Aqui -