Antenado – Bastidores da política de Fazenda Rio Grande e nacional

Falta de médicos

Quem mora em Fazenda Rio Grande já está cansado de ouvir e sentir os problemas na área da Saúde do município. As falhas começam com os responsáveis pela gestão da cidade e da pasta e no efeito dominó, vai refletindo em cada peça desse sistema. Mas, além dos problemas já conhecidos como o número reduzido de médicos de plantões que gera demora no atendimento; consulta rápida e superficial dos profissionais após longa e dolorosa espera; falta de itens básicos como lençóis nas macas, seringas e até materiais para curativos, a população fazendense ainda tem que conviver com médicos que estão recebendo para trabalhar, mas não trabalham. Denúncias que já chegaram aos órgãos competentes apontam que alguns médicos que prestam serviço na cidade assinam o ponto, mas não cumprem toda a carga horária estabelecida. Deixam de atender no momento mais conveniente para eles, sem explicações plausíveis. E depois, justificam a ausência por eventual “imprevisto” ou “emergência”. Tudo papo furado.

Falta de médicos II

Há médicos ainda escalados para trabalhar que momentos antes do horário do plantão, avisam que não vão poder comparecer e nem se preocupam se terá outro profissional que vai substituí-lo. Um verdadeiro descaso e total irresponsabilidade com o ser humano que está sofrendo na fila.

Outros usam a malandragem de assinar o ponto, trabalhar algumas horas e depois, fecham a sala para que possam dormir, pois já vieram de outros hospitais e de consultórios particulares e estão cansados. A rotina do médico é estressante e cansativa, mas a dor de um paciente é maior que o sono dele. E mais, quando se está cansado, basta abrir mão de um dos trabalhos e descansar e não fazer do paciente, um palhaço, esperando a consulta. É revoltante!

Falta de médicos III

Sem uma fiscalização eficaz da pasta ou da administração da cidade, e ainda, pelo eventual corporativismo da categoria, um requerimento apresentado na última sessão da Câmara Municipal da cidade pode ajudar a separar o “joio do trigo”.  O requerimento, de autoria do vereador Marcondes, pede ao Executivo que seja elaborado um formulário para que os pacientes avaliem o atendimento médico assim que saiam da consulta. Assim, é possível identificar “os maus profissionais e valorizar os bons”, destacou o vereador.

Siate vira UPA

E no último sábado, a população fazendense testemunhou mais um caso ocorrido na UPA que parece “história de pescador”. Um morador da cidade, de 64 anos estava reformando a casa quando caiu de uma altura de 5 metros e se machucou. Os familiares correram até a Unidade de Pronto Atendimento, mas prontamente foram informados que lá eles não poderiam fazer nada pelo homem e que ele fosse procurar socorro no Siate. Acredita nisso? Sim, aconteceu e lá no Corpo de Bombeiros, os socorristas não se omitiram, prestaram os primeiros socorros e encaminharam de ambulância o paciente até o Hospital Cajuru, em Curitiba. O morador com dores na coluna foi medicado e passaria por exames complementares.  Colaborou para a nota, o fotógrafo Esleif Martins, do blog Informativo Fazenda.

Promessas para saúde

E além de cobrar por um bom atendimento dos médicos, o prefeito também poderia se cobrar porque já passaram 15 meses do seu segundo mandato e as muitas promessas para o setor ainda não saíram daquela badalada e cara campanha eleitoral. Vamos a algumas delas: extensão do atendimento das principais unidades de saúde até às 20h; agendamento online de consultas médicas e odontológicas; aquisição de UTI móvel e por aí vai! O povo não é bobo, quer respostas e não adianta mudar o foco que tudo é culpa dos médicos, porque não é!

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