Eleições

O Brasil está vivendo um momento de grandes transformações. Poucas pessoas conseguem ver o que vai ocorrer nos próximos anos. A grande maioria só consegue ver o momento confuso no qual estamos vivendo. Alguns só conseguem pensar no passado.

As eleições deste ano estão dentro desse quadro de transformações. Os políticos processados por corrupção estão desesperados para não perder o foro privilegiado. Se perderem vão direto para a 1ª instância e logo serão julgados. O povo sabe disso. Isso faz dessa eleição algo diferente.

A impunidade da corrupção política choca os brasileiros. A caravana do Lula pela sua impunidade está provando uma grande reação negativa. O sul do país se sente afrontado. As mídias sociais mostram a indignação pública. As mídias tradicionais não publicam o fato. Isso já aconteceu antes.

No final do ciclo dos governos militares, a mídia tradicional teimava em não ver as manifestações das Diretas Já. Os jornais que publicavam as manifestações públicas aumentaram muito de circulação. Pela ameaça financeira é que os jornais tradicionais começaram a publicar os movimentos para eleições diretas, com muito atraso.

A nossa imprensa é muito reacionária. Está sempre no colo de quem tem o poder, aproveitando o dinheiro público o máximo que der.

Os movimentos sociais não se alinham com a imprensa. Eles têm a capacidade de pensar, não se deixam levar pela propaganda oficial.

O Supremo Tribunal Federal (STF) se sente acuado. Não consegue esconder a sua omissão com relação aos políticos corruptos. Os seus membros já não conseguem vir a público tentar justificar o injustificável.

Se as altas cortes são coniventes com a corrupção, o povo não é mais. Quer uma troca dos seus líderes. A renovação vai ser muito intensa. O crescimento da economia vai dar uma grande autonomia aos eleitores, que não mais depende dos favores dos políticos.

As investigações policiais diminuíram muito o desvio dos recursos públicos para as eleições. Esta eleição será muito pobre. Muitos poucos políticos estão dispostos a colocarem os seus recursos particulares na eleição. A choradeira será muito grande, a propagando pouca. O medo de ser preso será a tônica dos discursos.

Sem dinheiro os artistas não participarão dos comícios. Poucos políticos vão conseguir fazer comícios. A maioria vai tentar usar os espaços gratuitos na televisão e no rádio para fazer campanha. O resultado será pífio. Os jovens já não veem televisão ou ouvem rádio. Eles mesmo é que fabricam as suas notícias.

O resultado das urnas vai surpreender a todos. Um novo Brasil vai nascer das urnas. Vários partidos políticos vão desaparecer. Nada é para sempre. Tudo muda de tempos em tempos. A mudança está no ar. Tudo conspira para grandes reformas.

O pano de fundo será o poder econômico do agronegócio. A Guerra do Trump está mexendo com o equilíbrio econômico das nações. O Brasil já é uma alternativa ao imperialismo dos Estados Unidos. A valorização da soja e do milho está transformando o interior do Brasil. Isso vai chegar aos grandes centros urbanos.

O contraste da riqueza das cidades do interior e a pobreza das grandes cidades vai demonstrar a incompetência dos políticos atuais em gerar qualidade de vida nos grandes centros urbanos. A violência da polícia não consegue esconder a falta de capacidade de prestação de serviços do estado.

Colocar carros da polícia em cima das calçadas na época das eleições não vai ajudar em nada. A marca da incompetência já pegou. O que o povo quer é renovação. Direita e esquerda no poder não faz a menor diferença. Ambos são muito incompetentes, só defendem os seus interesses pessoais.

O povo quer o novo. Alguém que não esteja comprometido com essa corrupção que está nas páginas policiais. As eleições de 2018 vão surpreender a todos.

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