Mais dois municípios se integram à rede de transporte público de Curitiba

Integração da rede de transporte público de Curitiba está maior.

A partir desse sábado (31/03), os usuários do transporte coletivo de Quitandinha e Mandirituba se integram com a rede de transporte público de Curitiba.

A integração será pelo Terminal de Fazenda Rio Grande e permitirá o deslocamento, sem o pagamento de uma nova tarifa, para os terminais Pinheirinho e CIC e, ainda, para o Centro da Capital. A medida vai beneficiar cerca de 4.9 mil pessoas que usam esse serviço todos os dias.

“Esta operação dará maior opção de mobilidade, diminuirá o tempo de deslocamento e reduzirá os custos à população. Cada pessoa que usa mais de uma linha de ônibus, diariamente, poderá ter por mês uma economia de até R$ 166,10. Isso representa um enorme ganho na economia das famílias e se amplia se houver duas ou três pessoas usando essa linha de ônibus”, explica o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega.

“Trata-se de uma antiga reivindicação da população. Até agora, os moradores destes municípios não têm acesso à Rede Integrada de Transporte (RIT) e contam apenas com ligações diretas para a Capital ou para o Terminal Pinheirinho, onde precisam pagar nova tarifa, caso embarquem em outro ônibus”, diz o diretor de Transportes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Marcos Scheremeta.

COMO FUNCIONA – Agora as pessoas vão embarcar em Quitandinha e Mandirituba (incluindo o Distrito de Areia Branca), pagando uma única tarifa de R$ 4,85 (cartão metropolitano ou dinheiro) em direção ao Terminal Fazenda Rio Grande. Vão desembarcar dentro do próprio terminal e poderão fazer integração com outras linhas sem pagar outra passagem.

No retorno, os usuários pagarão uma tarifa de R$ 4,25 para o sistema Urbs. Ao chegarem ao Terminal Fazenda Rio Grande para embarcarem nas linhas G21-Areia Branca/T.Fazenda ou G31-Quitandinha/T.Fazenda, terão que entrar pela porta dianteira e pagar uma tarifa de R$ 4,85.

Mesmo com a tarifa da volta, quem faz a integração com outra linha na Capital gastará menos. Atualmente, o passageiro paga R$ 6,50 até Curitiba e mais R$ 4,25 para chegar ao seu destino. No retorno, paga novamente as duas tarifas, tendo um custo diário de R$ 21,50. Com a integração, o custo passará a ser de R$ 13,95, por dia, ou seja, uma economia de R$ 7,55, que representa 35,1%. Se forem considerados 22 dias úteis, no final do mês, a economia será de R$ 166,10.

Além da economia, o secretário Ortega lembra que também serão beneficiados com a redução no tempo de deslocamento. Os ônibus de ligação direta enfrentam congestionamentos dentro de Curitiba, pois concorrem com os automóveis nas vias comuns. Já as linhas que saem do Terminal Fazenda Rio Grande usam as canaletas ou faixas exclusivas de ônibus, no perímetro urbano da Capital, o que permite maior velocidade no trânsito, com segurança.

Para a inclusão de Quitandinha e Mandirituba na RIT, a Comec fez um estudo de viabilidade. Estes municípios eram atendidos pelas linhas de ligação direta, muito extensas, pois de Areia Branca (em Mandirituba) até o Centro de Curitiba são 53,5 quilômetros, e de Quitandinha até o Terminal do Pinheirinho são 59 quilômetros. Estas linhas também são as únicas do Sistema Metropolitano que pagam pedágio para o deslocamento.

REFORÇO – Para atender melhor a população, nos horários de pico a Comec vai reforçar a oferta de serviços a partir do Terminal de Fazenda Rio Grande. O ligeirinho F02-Ctba /Fazenda que vai até a Praça Carlos Gomes, na Capital, passará a ter ônibus a cada 5 minutos. Para a linha F03-Fazenda Direto, que se desloca até o Terminal Pinheirinho, a oferta será a cada 03 minutos.

No Terminal Fazenda Rio Grande a população também têm a opção das linhas paradoras F01-Fazenda/Pinheirinho, que saem a cada 8 minutos (horário de pico) e a F05-Fazenda/CIC a cada 12 minutos (também horário de pico)

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