Lixo eletrônico: veja o que significa e onde pode ser descartado na RMC

Com enorme quantidade de chumbo, mercúrio e outras substâncias químicas, os lixos eletrônicos têm gerado cada vez mais problemas ambientais e de saúde no mundo todo. De acordo com o relatório Global E-waste Monitor de 2017, realizado pela Universidade das Nações Unidas (UNU), pela International Telecommunication Union (ITU) e pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos, o brasileiro gera, em média, 7,4 kg de lixo eletrônico por ano.

Telefones, computadores, geladeiras e TVs são alguns dos equipamentos descartados pela população de maneira incorreta – materiais que acabam indo parar em lixões expostos. “Com as mudanças e descobertas da tecnologia, a substituição dos aparelhos passou a acontecer de forma mais rápida, o que contribui negativamente com o aumento no volume dos chamados e-waste [lixos eletrônicos]”, comenta o coordenador de Atendimento ao Cidadão do Instituto das Cidades Inteligentes, Ozires de Oliveira.

Outro problema são os lixos tóxicos: pilhas, baterias, lâmpadas, remédios vencidos, entre outros itens. Em Curitiba, a coleta desses materiais é feita por caminhões, disponibilizados pela Prefeitura em terminais de ônibus da cidade (confira o calendário aqui). “A Central 156, operada pelo ICI, informa sobre o descarte de lixos tóxicos, além de domiciliar e reciclável. Orientar e sensibilizar a população da importância de um tratamento adequado aos lixos é fundamental”, complementa Oliveira.

Em Curitiba e Região Metropolitana, empresas como Recicle, Hamaya do Brasil e Sete Ambiental fazem a coleta de lixo eletrônico gratuitamente, mediante agendamento prévio.

ICI

O ICI – Instituto das Cidades Inteligentes é uma organização criada em 1998, com atuação em todo o território nacional, referência em pesquisa, integração, desenvolvimento e implementação de soluções completas para a gestão pública. Mais informações: www.ici.curitiba.org.br.

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