Triplo A

Triplo A significa uma nota 10 na garantia dos empréstimos. Algo que poucos países alcançam. O Brasil nunca esteve nesta categoria. Sempre fomos considerados um país de risco. Algumas vezes muito alto, outras vezes, mediano. Por isso pagamos juros altos no mercado internacional.

Essa qualificação de mal pagador vem da gestão do nosso governo  que sempre está se endividando para pagar as suas despesas, as quais, na maioria das vezes, é corrupção pura. Poucas obras são feitas. Geralmente, quando são feitas, o preço pago por elas é um absurdo.

O governo Temer segue a tradição, gasta muito mais que arrecada e está constantemente aumentando a dívida interna. Em nenhum momento tomou iniciativas sérias de redução da despesa pública. O seu único desejo é conseguir ficar no poder até 31 de dezembro de 2018.

Novidades só após a tomada de posse do Presidente da República e do novo Congresso Nacional em 1º de janeiro de 2019. Até lá vamos viver essa lenga-lenga dos políticos atuais, fugindo da justiça com medo de serem presos.

Na economia, as coisas vão muito bem. O primeiro A é a subida do dólar. O que está levando a um aumento das exportações e uma redução das importações. A economia criativa está aproveitando ao máximo a oportunidade e desenvolvendo soluções para contornar a compra de produtos externos.

O maior risco do aumento do dólar é o aumento da inflação. Mas isso ainda não começou. Ao contrário, a inflação teima em cair e ficar abaixo do piso da meta do governo, que é de 3%. Fazia muito tempo que isso não acontecia.

Os empresários veem o mercado externo como uma válvula de escape para o lento crescimento do mercado interno. O que tende a um aumento do superávit da Balança Comercial. Grandes superávits aumentam muito a riqueza do país. Foi o que a China fez nos últimos 40 anos. E isso está acontecendo no Brasil, apesar da incompetência do nosso governo.

O segundo A é o aumento dos preços internacionais das commodities, principalmente, agrícolas e do petróleo. O que vai aumentar a renda do país. A exportações líquidas de petróleo e de álcool devem aumentar bastante nos próximos anos. Os projetos de ampliação da capacidade estão entrando na fase de implantação. São projetos de longo prazo que foram disparados há um bom tempo. Além do petróleo, se destaca a produção de álcool a partir do milho. É uma tecnologia norte-americana que se revelou extremamente rentável no centro-oeste.

O terceiro A ainda está no papel. Grandes investimentos estão aguardando o momento para serem disparados. Na agricultura eles vão começar a serem implementados já na próxima safra, que começa em setembro. A rentabilidade da soja, do milho e do algodão estão muito altos. Em menos de dois anos eles já atingem o ponto de retorno dos investimentos. Isso está acontecendo em função da Guerra do Trump com a China. Crescimento da produção acima de 10% são muito prováveis. É possível que alguns setores possam ultrapassar os 20%.

Um crescimento muito rápido da produção agrícola vai pressionar ainda mais a infraestrutura de exportação. Algo que os Chineses são especialistas. As obras nesse setor devem explodir já no próximo ano.

As novas licitações de exploração de petróleo devem aumentar ainda mais os investimentos estrangeiros na prospecção de petróleo. O que deve garantir um aumento da produção no longo prazo.

Todo esse movimento ainda não é percebido pelos brasileiros. O sentimento de desorientação da política ainda contamina o pensamento das pessoas comuns. A taxa de desemprego ainda continua muito alta. O que leva ao desânimo na conquista de novos empregos.

O governo não governa. O que é bem melhor que um governo que só rouba. Mas precisamos de um governo que reduza o tamanho da máquina pública. Privatizar as empresas estatais é uma necessidade para um crescimento mais sustentável.

Muito poucos políticos falam em privatizar. A grande maioria está com medo de perder os seus cabos eleitorais. Pois estes só trabalham para os políticos visando conseguirem um emprego público.

O clima na política brasileira é de desespero. A maioria vai para a reeleição para tentar escapar das prisões. Os cabos eleitorais estão em pânico em não conseguirem se manter em cargos públicos. Os funcionários das estatais estão com medo de perder os seus empregos.

Enquanto isso uma nova e pujante economia de exportação está se acelerando. O seu tamanho já é bem significativo. Mas ficará bem maior nos próximos anos e vai transformar a realidade brasileira completamente.

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