Motoristas da Grande Curitiba têm dificuldades para encontrar combustíveis nos postos

O medo de faltar gasolina nos próximos dias, por causa da greve dos caminhoneiros, levou a uma corrida de motoristas a postos de combustíveis de Curitiba e Região Metropolitana. As filas para garantir o abastecimento começaram a ser formadas nos postos desde a noite da última quarta-feira (23/05) e muitos, ficaram sem os produtos nas bombas. Há registros de postos fechados pois os estoques já estão zerados. Os motoristas também observaram que alguns estabelecimentos subiram os preços do etanol e da gasolina. Em um dos postos localizados em Pinhais, na Avenida Airton Senna, o etanol subiu de R$2.69 para R$3,09 e a gasolina de R$4,09 para R$4,59.

Há quatro dias, caminhoneiros estão parados nas estradas e promovem bloqueios em protesto, entre outras reivindicações, contra a alta do preço do diesel. Em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (24/05), o protesto ganhou o apoio de caminhões-guincho que organizaram uma carreata até o centro da capital.

Sem acordo

Representantes da categoria se reuniram na última quarta-feira com membros do governo federal. O encontro terminou sem acordo, embora o governo tenha admitido eliminar a cobrança da Cide sobre o combustível, e a greve vai continuar. Mais tarde, a Petrobras anunciou que irá reduzir em 10% o preço do diesel nas refinarias por 15 dias, em uma tentativa para que os caminhoneiros voltem a circular.

Além do abastecimento de combustível, a paralisação já afeta o fornecimento de produtos para os supermercados em diversos estados e o transporte público. Na capital paulista, 40% da frota dos ônibus municipais não irão circular nesta quinta-feira. As montadoras de veículos alertam que a produção pode parar se os protestos continuarem até o fim de semana.

Da redação com Agência Brasil

Foto: Juliana Rodrigues/Rede Massa

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