Revolução Francesa

A Revolução Francesa foi uma comédia de erros do rei Luiz XVI. Em diversos momentos teve a oportunidade de abafar a revolta. Não o fez, e caiu pelos seus próprios erros. O que o presidente Temer está fazendo é plágio. É um presidente que não quer governar. A todo o momento está fugindo das decisões difíceis e adiando tudo que pode. A sua vontade é chegar a 31 de dezembro de 2018 como Presidente da República, será que consegue? Tá difícil.

A Greve dos Caminhoneiros parou o país como nenhuma greve antes conseguiu. O que demonstra que a população está contra o governo. Encontrou na greve uma forma de demonstrar a sua indignação. O que resultou na imobilização do país.

O confronto entre o Congresso Nacional e a população é evidente. Os seus líderes fugiram de Brasília nos primeiros momentos da greve. Precisaram ser trazidos a laço. Estão completamente desmoralizados. Falam para uma população que não quer mais ouvi-los.

Agora começa a Copa do Mundo. Um alívio para os políticos no poder. Ganharam mais um mês. Depois começa as campanhas políticas para as eleições de outubro. A surpresa das urnas será muito grande. As lideranças atuais não querem mudanças, têm muitas esperanças de se manter no poder. Só que o povo está cansado desses velhos métodos de corrupção.

Poucos políticos vão conseguir se reeleger. A renovação vai ser muito grande. O susto vai ser enorme. A maioria dos políticos não reeleitos vai cair na malha da justiça de primeira instância. Vai ser uma grande desmoralização do Supremo Tribunal Federal (STF), que não puniu os corruptos.

As mudanças na organização do Estado Brasileiro serão rápidas e intensas. Todo o extremismo vai acontecer, para o bem e para o mal. Nada vai ficar de pé. Todas as experiências serão testadas. Nada vai ficar de pé. Privilégios serão abolidos, como estabilidade no emprego dos funcionários públicos e não redução dos salários. Muitos funcionários públicos vão perder o emprego, muitos de forma imerecida. O acúmulo de várias aposentadorias também vai cair. Momentos revolucionários são extremamente injustos. A Revolução Francesa guilhotinou Lavoisier, o maior cientista da sua época.

O Brasil que vai surgir dessas cinzas será muito forte e eficiente. Muito pouco do governo atual ficará de pé. Tudo será refeito. A atualização tecnológica será muito intensa. Só o novo terá lugar no governo. Voltamos aos tempos do Governo do Juscelino, um governo que nasceu das cinzas da Era Vargas (1930-1954). Momento que o Brasil foi reconhecido com uma referência cultural para o mundo todo. Alguns monumentos dessa época ainda resistem, como a Bossa Nova e Brasília.

Vivemos momentos de ditadura de direita e de esquerda, nenhuma foi boa. Será preciso construir uma democracia de fato. Chega de governos corruptos e pesados de carregar. O povo não consegue mais suportar a ditadura dos impostos. Essa é a marca da Greve do Caminhoneiros. O povo descobriu o tamanho da carga tributária e uma forma de reduzi-la. Enfrentar o governo.

Esse ciclo revolucionário começou na Copa das Confederações, em 2013, em poucos dias o país pegou fogo. Os jornalistas estrangeiros, que vieram para cobrir a Copa, de repente estavam no meio de um grande turbilhão.  Pouco tempo depois caiu o Governo do PT. Quem imaginou que as revoltas de 2013 iriam levar o ex-presidente Lula para a cadeia?

A greve atual anuncia o final de um ciclo de políticos firmemente ligados à corrupção. Criaram um governo que arrecada muito e produz pouco.  O povo quer um novo governo. Tudo que estiver ligado aos governos, atuais e passados, será destruído. Vivemos tempos revolucionários.

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