CNTA diz não concordar com tabela de referência de preço do frete

Por Lu Aiko Otta, Estadão Conteúdo

Após participar da audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) que discutiu a constitucionalidade do tabelamento do frete, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que a categoria não concorda com uma tabela de referência de preço de frete, como propõem a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Nós reivindicamos o preço mínimo”, afirmou.

Acima desse preço mínimo, afirmou, poderia ocorrer a livre pactuação, que é defendida pelas entidades empresariais.

O dirigente comentou que agora ficou claro para empresários, governo e opinião pública que há uma distorção muito grande na contratação de frete. Ele se refere à relação entre os caminhoneiros autônomos e transportadoras.

Esse problema foi ressaltado também pelo presidente da CNI, Robson Andrade, que sugeriu a necessidade de o governo adotar subsídios ou outros mecanismos para lidar com a questão da renda dos caminhoneiros. “99% da categoria presta serviços por meio de transportadoras”, afirmou Diumar.

Ele disse ainda que apoia o marco regulatório do transporte de carga aprovado hoje na Câmara.

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