O desejo do meu coração seria externar fel, fel muito fel…

Por Sergio Dalgallo

Olá nobríssimos destas tantas jornadas em que já posso até chamá-los de amigos. Antes de mais nada quero lhes dizer que minha maior vontade hoje já desde o início desta minha que chamo de abençoada participação, seria derramar muito fel em prol de todo ser vivente que habita o torrão brasileiro e é chamado de político. Não generalizando, é claro, pois tem um, dois ou no máximo três que segundo o meu coração estariam salvos. Mas por eu não agir mais pelo coração e sim pela razão desde o dia em que o Senhor Jesus me deu um novo norte para minha vida, digo-lhes que oro por todos vocês, inclusive por esta corja de políticos imundos que compõe esta classe em nosso desossado, porém ainda muito rico e amado Brasil Varonil, principalmente aqueles que fazem parte do Congresso Nacional…

Repito mais uma vez que não irei usar este precioso espaço e, principalmente cada segundo da vida que Deus tem acrescido em meus dias, em prol desta laia nojenta chamada de políticos. A grande maioria deles que só se lembram daqueles que os elegeram – sim os tais políticos até perderão um cadinho do tempo deles conosco – em épocas de eleições, e alguns até mandam cartão de felicitações no dia do aniversário. Aliás, quero aqui gastar algumas linhas e dar o direcionamento da nossa prosa em especial para a cidade onde este nosso trabalho começou, a nossa querida Fazenda Rio Grande. Rogo-lhes para que me apontem um deputado ou senador que faz parte da cúpula lá de Brasília e que, além de pedir o seu precioso voto, algum dia passou pelo seu quintal ou apareceu em algum desses programetes em horário eleitoral para mostrar algo de bom que fez pela sua cidade, estado ou pelo país do qual fazemos parte. Nunca jamais ouvi ou vi além, é claro, de posarem em fotografias quando uma ambulância ou algo parecido é destinado para sua cidade pelo governo federal ou estadual. O que, diga-se de passagem, não é mais do que suas respectivas obrigações…

O que quero meus nobres amigos é tão somente lhes abrir a mente, ou pelo menos tentar alertá-los de que este ano teremos mais uma vez eleição para dar mais quatro anos de mordomia, assim como felpudos salários regrados de outras gordas mordomias. E ponto final! Nada mais farei além de dizer: “NÃO A REELEIÇÃO E AOS FILHOS DOS RAPOSÕES”. É claro que a enxurrada de lodo que a caterva política brasileira tem feito da nossa nação é mais que preocupante, porém eu lhe afirmo que tem algo que é milhões de vezes mais alarmante que se preocupar com estes que irão certamente prestar conta ao capeta. Quero continuar buscando um Reino que não é deste mundo. Refiro-me a nossa salvação para o Reino Eterno, a morada com o Nosso Senhor Jesus…

O que trago à baila neste contexto nobríssimos é de que muitos daqueles que já se dizem exímios conhecedores da Verdade e da prévia sobre a volta do Senhor Jesus já se perguntam: por que está demorando tanto para Jesus voltar? Com certeza eu e você já nos fizemos essa pergunta muitas vezes. Principalmente quando nos deparamos diante de adversidades em nossas vidas e quando não ligamos a TV, lemos jornais, nos ligamos na internet ou recebemos e-mails com notícias de crimes hediondos, catástrofes naturais, terrorismo e outras coisas mais, essa pergunta chega até a tomar um quê de revolta contra Deus por permitir que isso continue acontecendo. Pior ainda é quando essas desgraças nos atingem diretamente através da morte de um ser querido ou alguma outra tragédia pessoal. “Por que demoras Senhor? Será que não vês o que temos que aguentar aqui neste mundo? Pra que ficarmos mais tanto tempo aqui nesta terra? Será que a tua promessa falhou???”

São perguntas importantes, e sem dúvida se você as faz, é porque de certa forma Deus o está levando a querer estar com Ele logo! Mas o que a Bíblia diz sobre essa “demora” de Jesus? Essa ansiedade e até dúvida devido à “demora” de Jesus não é nova. O apóstolo Pedro alertou aos cristãos do primeiro século, dizendo que “nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” (2 Ped. 3:4). Parece que Pedro está falando aos nossos dias, não é? Mas na verdade Pedro cria que ele mesmo vivia nos “últimos dias” e estava já convivendo com a dúvida da promessa de Jesus já no primeiro século!

Mas espere um pouco, Jesus não falou mesmo: “Eis que cedo venho” em (Apo. 22:12)? Por que então já se passaram quase 2.000 anos desde que ele falou isso? É verdade. Mas considere o seguinte: Deus em Seu amor não revelou exatamente quando seria o fim do mundo. E isso tem uma boa razão de ser. Imagine como teria sido triste a vida dos crentes dos séculos passados se eles soubessem que Jesus não viria nos seus dias. Imagine se eles tivessem descoberto pelas profecias que Jesus demoraria ainda séculos para voltar? Teriam desanimado facilmente ou abandonado a fé. A promessa de Jesus que viria “cedo” ou “logo” fazia seus corações vibrarem. Sua vida cristã tirava forças da promessa do retorno de Jesus para seus dias, assim como o nosso hoje. E considere também duas coisas:  A brevidade da vida humana. Adão viveu até os 950 anos, hoje o máximo que alguns chegam é 100 ou 120. Esperar pelo fim do mundo hoje é muito mais “rápido” do que para os primeiros seres humanos. Ninguém vê o tempo passar durante a morte. Ela é um período de inconsciência. Segundo a Bíblia, aqueles que morreram esperando pela vinda do Senhor não terão noção da passagem de tempo, se demorou séculos ou até milênios, pois entre o momento em que fecharam os olhos na morte e a sua ressurreição para a vida eterna quando Jesus voltar, terá passado somente um milésimo de segundo!

Sem dúvida Jesus não estava dando falsas esperanças quando disse “cedo venho”! Mas vamos voltar ao que Pedro escreveu há muito tempo atrás, sobre a demora da vinda de Cristo: “Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Ped. 3:8). Aí você pode dizer, “mas isso é pra Deus não pra nós!” Mas eu tenho a impressão de que Pedro está querendo dizer aqui que a salvação de certa forma já está consumada pelo que Jesus realizou na cruz e, por isso, não importa quanto tempo demore para Deus interferir na história, se um dia ou mil anos, a nossa salvação está garantida em Jesus!

“Mas isso ainda não responde o porquê da “demora”!”

                Leia a Bíblia e busque você também a sua salvação. Um forte abraço e viva O Senhor Jesus!!!

 

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