Em meio a tudo isso o que dizer?

Esta foi a pergunta que me fiz na última segunda-feira quando me levantava da cama para orar, por ser esta a minha primeira atitude todos os dias quando acordo. Inúmeras já foram as vezes em que o satanás soprou no meu ouvido para largar tudo, ou seja, abandonar a minha Fé em Deus e seguir como um homem normal que seria bem mais fácil. No entanto, rapidamente Jesus traz a minha memória tudo quanto já sofri, me estende a mão e acalma meu coração dizendo que falta muito pouco. Então lá vou eu para mais um dia, mais uma semana de luta…

Nobríssimo e fiel leitor já de tantas semanas e eu lhe pergunto: o que fazer diante do terrorismo e da violência que assolam o mundo? Diante de todas as más notícias que acompanhamos diuturnamente em todos os telejornais? Aliás, cheguei a conclusão de que todos, absolutamente todos os canais de notícias, exceto este que você tem em suas mãos, o jornal A SEMANA, aderiram a publicação de desgraça por ser o que mais dá Ibope. É isso mesmo, pois o que mais o povão gosta é de ver sangue…

E em meio a tudo isso a pergunta para nós cristãos é: qual deve ser a nossa postura diante dessas atrocidades que tem acontecido com tanta frequência ultimamente? O que devemos fazer de concreto para barrar essa onda de violência, de ódio, morte e destruição do homem? O que fazer concretamente, como cristãos, para barrar tudo isso? Digo-lhes que antes de tudo devemos lembrar o que nos diz Jesus Cristo no Evangelho de João, capítulo 10, versículo 10: “O ladrão veio para roubar, matar e destruir”. Essa tem sido a tática, a ação do diabo desde os tempos de Adão e Eva.

É justamente isso que tão fortemente presenciamos ao nosso redor, no mundo em todas as esferas da nossa sociedade, no meio dos jovens, nas famílias. Diante da terrível e constante onda de atentados terroristas, ficamos perplexos, sem palavras, são despertadas dentro de nós dor, comoção e uma certa raiva, revolta por aqueles que a promoveram. É notório que a violência aumentou expressivamente em nossa sociedade, no mundo de um modo geral nos últimos tempos. Percebe-se que o mal tenta se fortalecer a cada dia. Notamos, por trás disso tudo, um espírito de ódio, raiva, destruição, que tem tomado conta de muitos corações, povos e nações. Espírito este que deseja acabar, destruir aqueles a quem o Senhor Deus criou à sua imagem e semelhança.

Esse inimigo terrível tem um nome: demônio ou satanás. Ele tem um terrível ódio pelo homem. Ele não aceita o fato de que o nosso Deus tenha nos criado à Sua imagem e semelhança. Ele não aceita o fato de que Jesus se fez carne e habita entre nós. Ele não aceita o fato de sermos amados infinitamente por Deus. Ele não aceita o fato do Criador ter escolhido uma criatura, uma mulher para ser mãe do Verbo que se encarnou. Ele não aceita, em hipótese alguma, o amor, a misericórdia e a compaixão do nosso Deus por nós, pobres mortais. Diante dessas verdades, ele tem agido desde o começo da história humana com ações concretas para destruir o homem. Isso explica as guerras, os atentados, o aborto, a pena de morte, os conflitos entre povos e nações, o tráfico de pessoas, o narcotráfico, a prostituição infantil, a legalização das drogas, as chacinas e toda e qualquer ação para destruir a vida do homem nesta terra.

Diante dessa realidade tão forte e visível aos nossos olhos, antes de tudo devemos olhar o nosso interior e perceber como anda nossa comunhão com o Senhor. Como anda minha comunhão com meus irmãos, minha família, amigos, pessoas com quem estudo, trabalho, convivo? Como anda minha conversão diária? Temos, com o auxílio do Espírito Santo, permitido que nosso coração se converta a Jesus, o Príncipe da Paz? Essa é a melhor maneira de combater o mal que nasce dentro de nós, e que facilmente e velozmente se propaga ao nosso redor.

Temos que olhar para o mundo, para esses acontecimentos, com um olhar de compaixão e misericórdia por aqueles que estão sofrendo. Precisamos ter o mesmo olhar de Jesus, que olha o homem com amor, misericórdia. Temos que ter muito cuidado para que o nosso coração não se encha de ira, raiva e ódio para com aqueles que cometem atos bárbaros. Nossa postura precisa ser de cristãos e não de pagãos. Nossa resposta diante de tudo isso, por mais terrível que seja a situação, por mais que se despertem dentro de nós raiva e revolta, deve ser a oração, a compaixão e a misericórdia. Os que promovem atrocidades e incitam o ódio contra seus semelhantes não conheceram a Deus, não experimentaram do Seu amor de Pai. Não foram evangelizadas. O Evangelho ainda não chegou até seus corações.

Qual deve ser nossa postura concreta diante de atos bárbaros como os que tem acontecido diuturnamente aos quatro cantos do universo? O que fazer como cristão para barrar o mal dentro e fora de nós? É possível fazer algo concreto? Sim, é possível. Vigiar o coração. Estar atento a tudo o que entra e sai do nosso coração. Mantê-lo sempre em comunhão com o Senhor e com o próximo.

E independente do mundo lá fora digo-lhes nobríssimos amigos leitores, busque o entendimento na Verdadeira e Santa Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada!

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