Qualidade de vida

Temos falado, neste ano, da evolução do bicho homem. Claro é que, em toda sociedade humana conhecida, o homem sempre buscou a Deus; paralelamente, também desenvolveu leis, mesmo que inicialmente as mais primitivas… A função maior das leis ainda é viabilizar o convívio. É possível que, entre homens das cavernas, preponderasse a “lei do mais forte”, a mesma que rege as espécies animais em geral, quer pela força bruta, quer por alguma espécie de força político-social primitiva, como a observada em alguns símios que guardam clareza de posição social e função correspondente entre seus membros. As leis evoluíram com a sociedade, e, reciprocamente, a sociedade, com as leis, estabelecendo-se padrões de conduta que geram uma segurança mínima, a qual possibilita a coexistência próxima. Desse modo, um indivíduo sabe que, se sair de sua caverna privativa (casa) para apanhar alimento ali pertinho (por exemplo, comprar pão na esquina), tudo indica que retornará vivo e com o alimento pretendido. Não sabe?…

Sabe como? Por que o vizinho contou?… Qual janela vai além da esquina para se saber o que se passa na rua, no bairro, na cidade?… Existe um perímetro mínimo de informação necessária para se assegurar qualquer coisa, seja segurança pessoal ou outros assuntos de interesse. A informação foi a mola propulsora que impulsionou o desenvolvimento sem-igual da humanidade no último século, levando a espécie humana a um novo patamar de evolução. Mas qual informação? Como podemos ficar sabendo dos fatos?

Saber é um verbo muito difícil de se conjugar. Não pelos tempos e modos verbais, pessoas, pronomes, preposições, variações de significados, etc.; mas por uma grande dificuldade prática: torná-lo com sentido. Como saber pode fazer ou deixar de fazer sentido? Pela função. O saber deriva de alguma atividade de assimilação do conhecimento, como a leitura de um jornal, o que implica tempo gasto – esbanjado ou investido. Saber informação de inferior qualidade é tornar o tempo inferior em qualidade. Saber inutilidades é tornar o tempo inútil. Tempo é a vida escoando pelos dedos. Além disso, tudo quanto “ingerimos” passa a nos constituir, sejam alimentos físicos, emocionais ou mentais. Assimilar informações adequadas, úteis é, portanto, um ato de cuidado com o corpo e com a saúde. Qualidade de informação é qualidade de vida.

Como melhor podemos ficar sabendo dos fatos? Por meio de profissionais especializados, comprometidos com a qualidade da informação e totalmente devotados a extraírem a síntese da semana sobre os assuntos de maior interesse do cidadão. Este é o melhor modo de se situar, de saber da real situação dos locais de convívio: os bairros, a capital, a região, o Estado, o país… Este tem sido o compromisso deste jornal desde seu início.

Registramos aqui os parabéns ao jornal A SEMANA e sua equipe, pelo excelente trabalho que vêm realizando há 10 anos, e aos fiéis leitores deste jornal, por escolherem sabiamente informarem-se agregando qualidade à sua vida! Feliz aniversário!

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