Carros, celulares, casas, malote, caixa eletrônico… Na marginalidade também há ramos de atividade e nessa semana, três homens “especializados” em assaltos contra farmácias foram tirados de circulação pela polícia. Os marginais foram presos em diferentes bairros de Curitiba, por policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), suspeitos de integrar uma quadrilha responsável por praticar dezenas de assaltos contra farmácias da capital parananaense.
Parte dos roubos foram registrados por câmeras de segurança dos estabelecimentos. Segundo a polícia, em pouco mais de um mês, pelo menos 12 roubos foram realizados pelo mesmo grupo. Um quarto suspeito já foi identificado pela especializada, mas permanece foragido.
Um deles já havia sido preso em flagrante pela própria DFR, no dia 14 de fevereiro, em razão do mesmo tipo de roubo, porém ganhou liberdade em audiência de custódia. O mesmo ocorreu com um segundo, depois que ele foi preso em flagrante no dia 26 de fevereiro, logo após roubar uma farmácia em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo o delegado-adjunto da DFR, Emmanoel David, em menos de dois meses, os suspeitos teriam cometido ao menos 12 roubos contra farmácias. “Eles agiam sempre do mesmo modo, se revezando entre as funções de cada um. Enquanto um dava voz de assalto, outro fazia a segurança”, explica o delegado.
David ressalta que todos os suspeitos foram identificados e reconhecidos pelas vítimas, as quais afirmaram que eles agiam de uma forma extremamente violenta, sempre apontando a arma de fogo para os funcionários das farmácias. “Nós concluímos as investigações com análises de imagens colhidas de câmeras de segurança dos locais dos roubos, além com o reconhecimento fotográfico por parte das vítimas. Com isso foi possível representar pela prisão de todos os suspeitos”.
Dois dos presos possuem antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. Já o outro tem passagens por roubo e uso de substância entorpecente. Os suspeitos irão responder por pelo menos 12 roubos majorados, com uso de arma de fogo, e associação criminosa. Eles permanecem custodiados pela Polícia Civil, à disposição da Justiça.
