Prisão de Lula não foi a única movimentação do tabuleiro das eleições 2018; sete governadores renunciaram

A cobertura da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dominou o noticiário nos últimos três dias e alguns temas do próprio cenário político nacional que ocorreram simultaneamente passaram praticamente despercebidos. No último sábado (07/04) foi a data-limite do calendário eleitoral para a filiação de interessados em participar do pleito em outubro desse ano e especialmente, para que políticos do Executivo renunciassem aos cargos. E sete governadores abandonaram os mandatos para tentar uma vaga no Senado ou à Presidência da República.

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD) já havia entregado o cargo ao vice, em fevereiro. O governador Beto Richa (PSDB), do Paraná também já havia anunciado que deixaria o governo para concorrer ao Senado e oficializou essa intenção na última sexta-feira (06/04).

Outros cinco governadores deixaram o cargo, na semana passada. O governo de São Paulo, Geraldo Aclkmin (PSDB) deixou o cargo para tentar a Presidência.

Já os governadores tucanos Marconi Perillo, de Goiás; os emedebistas Confúcio Moura, de Rondônia e Jackson Barreto, de Sergipe renunciaram para disputar uma vaga no Senado.

Com as renúncias, o PSB foi o partido que mais cresceu em termos de governos estaduais, passando de três para cinco, herdando o controle de São Paulo e Rondônia.

Além dos governadores, prefeitos de quatro capitais renunciaram os cargos para disputar o governo do estado na eleição de outubro. Deixaram a prefeitura, além do tucano João Dória Jr., de São Paulo, os prefeitos de Palmas, Carlos Amastha (PSB); o de Rio Branco, Marcos Alexandre (PT) e o de Natal, Carlos Eduardo (PDT).

 

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