Casal é acusado de ter estuprado a própria filha na Grande Curitiba; mãe foi presa

Duas pessoas, de 27 e 37 anos, foram presas durante a Operação “Pro Societatis” deflagrada na última quinta-feira (12/04) pela Delegacia de Mulher e do Adolescente (DMA) de São José dos Pinhais. A ação foi realizada no bairro Guatupê e Jardim Alegria em cumprimento a dois mandados de prisão preventiva, um por estupro de vulnerável e outro por feminicídio.
A primeira prisão aconteceu no bairro Guatupê, contra uma mulher de 37 anos, suspeita de estuprar a própria filha, atualmente com 7 anos, junto do marido – padrasto da criança – que se encontra foragido da Justiça. Conforme apurado pela polícia, o casal violentava a garota desde que ela tinha 5 anos de idade.
De acordo com a delegada-titular da DMA, Thatiana Laiz Guzella, a equipe investigava o casal há aproximadamente seis meses. “Iniciamos as diligências após tomar conhecimento de que a criança já havia relatado o fato na escola de diferentes formas e quando a mãe era chamada agia com pouca importância”, conta.
Após algum tempo a criança passou a morar com a tia paterna, para quem também relatou o fato. “A tia compareceu na delegacia para denunciar o ocorrido, posteriormente a garota foi ouvida pela equipe e acabou detalhando como ocorria o crime e dessa vez mencionou a participação da mãe e do padrasto nos abusos”, afirma a delegada.
Diante do fato, a autoridade policial da DMA de São José dos Pinhais representou pela prisão preventiva do casal. Na delegacia, a mãe da garota negou todos os fatos. “As investigações continuam, com o intuito de localizar e prender o padrasto da vítima”, completa Thatiana.

Estupro e feminicídio
Em continuidade as diligências, a polícia chegou até outro homem com mandado de prisão aberto por feminicídio. O suspeito, de 27 anos, é acusado da morte de sua ex-companheira, Verginia Miranda, 38 anos, ocorrida no dia 15 de abril do ano passado. A prisão aconteceu no bairro Jardim da Alegria, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.
Conforme o que foi apurado pela equipe, o crime ocorreu durante uma festa que acontecia em uma residência, localizada no bairro Jardim Ipê, e foi motivado por razões passionais. “O casal havia rompido e ele ficou incomodado com o fato dela estar em uma festa”, informa a delegada.
Na ocasião, o homem teria a agredido e desferido diversos golpes de faca contra ela. O corpo de Verginia foi encontrado em uma via pública, próximo a residência em que ocorria a festa. “Nós também estamos investigando uma fraude processual, já que conseguimos constatar que a vítima foi morta dentro da casa onde a festa acontecia e posteriormente encontrada na rua. Também estamos investigando se houve omissão de socorro por parte dos proprietários da residência”, afirma.
Ao ser ouvido na delegacia, o suspeito negou o fato e disse ainda que no dia em que ocorreu o crime, ele estava no Litoral do Estado trabalhando junto com o seu irmão. Informação que caiu em contradição quando o irmão do suspeito foi ouvido.
A operação foi nomeada “Pro Societatis”, pois, o termo traduzido do latim significa “em prol da sociedade”.

 

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