Projeto de apadrinhamento de crianças e adolescentes é lançado em Curitiba

Interessados em apadrinhar crianças ou adolescentes que vivem em entidades de acolhimento já podem participar do projeto “Padrinho Torcedor”, iniciativa lançada neste sábado, 28 de julho, pelo Clube Atlético Paranaense e que conta com o apoio das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude de Curitiba e de Araucária, na região metropolitana.

O objetivo do apadrinhamento, que é voltado a meninos e meninas que já têm idade em que a adoção é mais difícil, é minimizar os efeitos negativos decorrentes de uma institucionalização de longo prazo, como a falta de cuidado individualizado, a autoestima prejudicada e a dificuldade de interação social. Existem diferentes modalidades de apadrinhamento, como o afetivo, em que se visita o afilhado regularmente, proporcionando uma relação de família e de troca de afeto, e o provedor, em que é dado suporte material ou financeiro, como o custeio de cursos profissionalizantes.

A partir do lançamento, o Atlético Paranaense divulgará entre seus sócios e torcedores o trabalho das organizações não-governamentais Recriar e Projeto Dindo, entidades parceiras do Clube que trabalham com o apadrinhamento afetivo.

Quem pode apadrinhar – Entre os requisitos para se tornar padrinho estão a disponibilidade para participar ativamente da vida do afilhado, possuir mais de 18 anos e ter ao menos 16 anos de diferença com a criança ou adolescente que deseja apadrinhar, além de participar de reuniões com a equipe responsável pelo programa. Mais informações podem ser obtidas no site do projeto.

Os programas de apadrinhamento estão previstos, desde 2017, no Estatuto da Criança e do Adolescente que define a modalidade como a possibilidade de proporcionar às crianças e aos adolescentes vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária.

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