Morre o jornalista Ari Cunha, fundador do Correio Braziliense

Por Felipe Frazão, Estadão Conteúdo

O jornalista Ari Cunha, fundador do jornal Correio Braziliense, morreu na madrugada desta terça-feira, 31, aos 91 anos, por falência múltipla dos órgãos, em sua residência na capital federal. O corpo do jornalista será velado na manhã desta quarta-feira, 1º, e sepultado às 17h no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul de Brasília.

Também colunista e titular de um blog, Ari Cunha ocupava desde a década de 1990 o cargo de vice-presidente dos Diários Associados, que acumulava com a vice-presidência institucional do Correio. De acordo a publicação, ele começou a carreira no Ceará, onde nasceu e passou por veículos como a Gazeta de Fortaleza e o jornal Estado. No Rio de Janeiro, passou por Bureau Interestadual de Imprensa, International News Service, News Press, e na Última Hora, jornal de Samuel Wainer. Também dirigiu reformas na Folha de Goiaz, em Goiânia (GO), antes de fundar o Correio.

No setor público, Ari Cunha ainda foi presidente do Banco Regional de Brasília (BRB). O governo do Distrito Federal decretou luto oficial por três dias em homenagem a Cunha.

O presidente da República, Michel Temer, lamentou a morte do jornalista e disse que a vida dele se confunde com a história de Brasília.

“Com tristeza recebi a notícia do falecimento do jornalista Ari Cunha, diretor do Correio Braziliense, um dos pioneiros de Brasília e cuja vida se confunde com a história de nossa capital Brasília encontrou um veículo de imprensa impregnado da ousadia de JK (Juscelino Kubitschek) no Correio Braziliense que contou, em sua brilhante existência, com o espírito desbravador e criativo do repórter Ari Cunha. Minha solidariedade à família, aos amigos do Correio Braziliense e aos Diários Associados”, diz a nota do presidente Michel Temer.

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