Dólar cai com sinais de negociações entre EUA e China e alívio com Turquia

Por Silvana Rocha, Estadão Conteúdo

O dólar opera em baixa moderada no mercado doméstico nesta quinta-feira, 16, em linha com o viés negativo da moeda no exterior, demonstrando apetite por risco dos investidores. O alívio ocorre após a moeda ante o real ter subido ontem para R$ 3,8978, acumulando ganhos de 3,79% ante o real. Investidores reduzem parcialmente suas posições cambiais em meio aos sinais de retomada das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, foi convidado a visitar os EUA, onde se reunirá com o subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais, David Malpass, no final deste mês. Os dois devem tratar as relações comerciais estremecidas entre Washington e Pequim. Nesta manhã, o Conselho Estatal da China, como é conhecido o gabinete do país, prometeu manter o crescimento econômico numa “faixa razoável” e implementar medidas para estimular investimentos do setor privado. O governo chinês irá adotar políticas “direcionadas e de ajuste fino” para garantir expansão econômica constante, informou a televisão estatal, citando comunicado divulgado após reunião do gabinete.

Também a persistente alta da lira turca hoje, pelo terceiro dia seguido, após promessa de ajuda financeira de US$ 15 bilhões pelo Catar à Turquia, induz o movimento de redução parcial de posições em dólar nos mercados de moedas. Em contrapartida, as commodities se recuperam e sobem.

Às 9h25, o dólar à vista caía 0,10%, a R$ 3,8939. O dólar futuro de setembro recuava 0,23%, a R$ 3,9005. Em Nova York, o euro subia a US$ 1,1372, ante US$ 1,1348 no fim da tarde de ontem. O dólar estava em alta a 110,82 ienes, de 110,68 ienes no fim da tarde de ontem. A libra subia a US$ 1,2698, de US$ 1,27 anteriormente. A moeda americana também recuava ante o dólar australiano, o peso mexicano, o dólar neozelandês, o rublo e a lira turca.

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