Prefeitura de Curitiba amplia capacidade das emergências médicas em 25,5 mil atendimentos/mês

Com a reabertura da UPA CIC, na última quinta-feira (16/8), a Prefeitura consolidou um aumento de 28% na capacidade de atendimentos de urgência e emergência médicas municipais desde janeiro de 2017. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

Com a reabertura da UPA CIC, na última quinta-feira (16/8), a Prefeitura consolidou um aumento de 28% na capacidade de atendimentos de urgência e emergência médicas municipais desde janeiro de 2017 – isso representa um incremento de até 25.500 atendimentos mensais na rede.

O reforço, que traz benefício para o sistema como um todo, se concentrou na região sul de Curitiba. Além da UPA CIC, cuja capacidade é de 450 atendimentos por dia, a Prefeitura colocou em funcionamento, em maio do ano passado, a Unidade de Pronto Atendimento Tatuquara (400 atendimentos diários).

“Saúde é prioridade desta gestão”, destacou Greca. “Por isso, priorizei a abertura das unidades que estavam fechadas. Elas foram feitas para servir a população. Erguemos a saúde em Curitiba, trazendo a energia de quem quer, sempre, lutar pela vida.”

Curitiba dispõe agora de oito UPAs 24 horas em funcionamento. O prefeito reforça que essas unidades, como o nome diz, são para os casos em que a vida das pessoas corre mais riscos – daí a caracterização de “pronto atendimento”.

Casos considerados não urgentes devem buscar os atendimentos nas unidades básicas de saúde, onde os pacientes também podem fazer o acompanhamento do quadro clínico e não apenas tratar os sintomas.

Dessa forma, evita-se eventuais sobrecargas no serviço de urgência e emergência, que necessitam ser mais ágeis.

Novo sistema
A UPA CIC é a primeira unidade a funcionar num modelo de gerenciamento feito por organização social (OS) em Curitiba, o que permite uma economia mensal de R$ 408.651,00 aos cofres municipais, se comparado ao modelo tradicional. O custo mensal será de R$ 1,6 milhão  – 19,5% a menos –, sendo que os serviços e a estrutura são os mesmos.

Outra vantagem é a maior rapidez na contração de funcionários, serviços e compra de materiais e insumos, o que permite adequar mais rapidamente a estrutura do serviço à demanda do momento por atendimento.

“O modelo de gerenciamento via OS é interessante para a urgência e emergência porque se trata de área da saúde em que é necessária agilidade”, diz a secretária municipal da saúde de Curitiba, Márcia Huçulak.

Ela ressalta que o novo modelo não significa terceirização dos serviços. “A UPA CIC continua pública”, explica. “O município continua sendo o responsável constitucional pela garantia da prestação dos serviços de saúde; somente o gerenciamento da unidade será feito pela OS. Do ponto de vista de atendimento para o usuário, nada muda.”

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