Olá nobríssimos deste punhado de tempo. Hoje trago à baila um assunto de muitíssima valia, por se tratar de uma das drogas que mais mata, é lícita e que todo ser vivente chamado humano tem acesso sem restrição nenhuma, em especial no nosso País, a terra do Pau Brasil. Quero falar do perigo do álcool. E para esmiuçarmos tal assunto estaremos emprestando resultados de uma pesquisa para mostrar um dos artifícios usados pelo satanás como passaporte para o inferno, o colo do próprio capeta.
Um estudo recente tem mostrado a ligação entre álcool e suicídio, principalmente em pessoas na faixa de 25 a 44 anos. Vejam vocês que não é estatística minha, é algo que está fundamentado em um estudo feito pelo Curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e que foi divulgado este ano em um jornal científico, reforçando a ligação entre o consumo de álcool e o suicídio. E não se trata de uma coincidência, pois foram analisados 1,7 mil casos de suicídio na cidade de São Paulo entre 2011 e 2015 a partir de exames toxicológicos e mais de 30% das vítimas apresentavam diferentes concentrações de teor alcoólico no sangue. Entre os homens essa porcentagem chegou a 34,7%. A maior parte dos analisados (49%) corresponde a adultos jovens, com idade entre 25 e 44 anos. Dentro dessa faixa etária mais de 61% apresentavam álcool no sangue.
Acompanhem vocês nobríssimos destas tantas semanas que desde 2012 a taxa de suicídio em brasileiros de 15 a 29 anos subiu quase 10% de acordo com a edição de 2010 do Mapa da Violência, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda causa mundial de mortes entre pessoas dessa faixa etária – mais de 90% estão ligados a distúrbios mentais.
E vejam vocês caros seguidores desta que chamamos de nossa abençoada participação semanal neste periódico que isto tudo está fundamentado na ciência, pois segundo o psiquiatra Teng Chei Tung, coordenador dos Serviços de Pronto-Socorro e Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, sob efeito do álcool as pessoas podem apresentar diminuição da capacidade de julgamento, do senso crítico e do autocontrole, assim como tendem a adotar comportamentos agressivos. E é interessante que este efeito pode ser ainda maior entre os adolescentes. E isto porque, de acordo com o psiquiatra “O cérebro do adolescente ainda está em desenvolvimento e os efeitos do álcool são mais nocivos nessa idade, com impacto ainda maior sobre a tomada de decisões e o autocontrole. Isto em se tratando de uma faixa etária em que o imediatismo é mais evidente e a exposição ao álcool pode ser mais perigosa quando pensamos no risco para o suicídio.
Segundo Tung, é possível desenvolver programas educativos sobre o consumo de drogas e álcool entre os jovens, mas é preciso lembrar que há outros fatores que também merecem atenção como o bullying e transtornos psiquiátricos, como a depressão. “É importante lembrar que um transtorno mental como a depressão pode alterar a percepção que o indivíduo tem da realidade. Por isso, os casos de suicídio não devem ser encarados como expressão do livre-arbítrio.”
E vejam vocês o quão tamanha a preocupação em relação a este problema ligando o álcool ao suicídio que neste mês será lançada a campanha digital #SAIADASOMBRA, para contribuir com as atividades educativas da campanha global Setembro Amarelo, que tem como foco o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado no próximo dia 10. A mensagem será lançada em forma de vídeo nas redes sociais com o objetivo de atingir os mais jovens. A campanha é feita em parceria com o Centro de Valorização à Vida (CVV) e o laboratório Pfizer.
“O objetivo desta vez é focar nos adolescentes e jovens que apresentam sinais de alerta em relação à depressão e à possibilidade de cometer suicídio num prazo próximo ou mediano. Nossa intenção é alertar, trazer informação e levar as pessoas a poder identificar esses sinais e, em seguida, ajudar, seja pessoalmente ou encaminhando para um profissional adequado”, disse o diretor médico do laboratório em pauta, Eurico Correia. Pois segundo ele, as pessoas que têm sinais ou sintomas depressivos têm um sofrimento inerente à doença e à condição clínica pela qual estão passando. “É importante lembrar que as pessoas que têm depressão, de alguma maneira, estão sofrendo e, para algumas delas, a saída para esse sofrimento é o suicídio. Vamos ter isso em mente e reconhecer que há mitos que envolvem a doença”.
Os médicos ressaltam ainda que “Mais de 90% das pessoas que se suicidaram ou tentaram tem alguma doença envolvida. Não é questão meramente comportamental. Essa é uma das mensagens mais importantes: é uma morte evitável. Essa pessoa que tentou ou cometeu suicídio não precisava ter feito isso se a gente ouvisse, visse e desse atenção”.
Acredito eu autor desta coluna, contudo, que em meio aos tais tratamentos dever-se-ia ter como regra básica também conscientizar as pessoas, alertando como sendo até mesmo um choque, de que o suicídio não é a melhor escolha, pois levará a pessoa direto ao colo do capeta para toda a eternidade.
Diz o presidente do CVV, Robert Paris, que a entidade criou um serviço via chat com o intuito de atrair jovens. Segundo ele, a adesão desse público foi rápida. “Um dado que nos chamou muito a atenção é que no atendimento em geral cerca de 5% a 10% das pessoas manifestam intenção ou planejamento para o suicídio”. Paris acrescenta que entre aquelas pessoas de 15 a 29 anos, a taxa dos que mostram planejamento ou intenção para suicídio é de 50%. “O jovem fala abertamente sobre isso. Ele pede ajuda e demonstra seu desespero. O problema é grave, estamos cada vez mais buscando voluntários para atender em todos os nossos meios de apoio, mas especificamente nesse. E buscamos trazer voluntários mais jovens.”
E foi esta a causa de compartilharmos esta matéria com estes profissionais, para ajudarmos a levar estes dados alarmantes para juntos tentarmos não permitir que as pessoas cheguem as vias de fato, cometendo o suicídio sem antes ter tido uma oportunidade de uma forma ou de outra. Despeço-me dizendo que se estiver sentindo algo contrário a paz e ao prazer de viver e tem receio em compartilhar com alguém, e já está até mesmo sem força, sem coragem de procurar um profissional da medicina, busque naquele livro que com certeza você tem aí na sua casa e está até empoeirado na sua estante: A Palavra de Deus, “A Bíblia”. Leia que o próprio Autor deste livro vai lhe ouvir e com a mais absoluta certeza vai lhe ajudar a sair de onde está…
Um forte abraço e viva O Senhor Jesus!!!
