Flávio Bolsonaro nega vínculo com policiais presos na Operação Quarto Elemento

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Foto: Reprodução/Instagram
Por Constança Rezende/Estadão Conteúdo

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) negou ter ligações com os policiais militares Alex e Alan Rodrigues de Oliveira, que participavam de sua campanha e foram presos na Operação Quarto Elemento. “Eles são irmãos da Valdenice (de Oliveira Meliga), que é um dos pilares do nosso trabalho de política aqui no Rio. Mas os irmãos dela não trabalham comigo. De vez em quando aparecem (nas agendas), mas não tem vínculo nenhum comigo”, disse o deputado, ao ser questionado na terça-feira, 4, pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Flávio afirmou também não saber do que os irmãos são acusados. “Não sei se é grave ou não. Não parei para ver ainda”, disse. “O Alan e o Alex não têm nada a ver comigo, são simpatizantes”, declarou.

Valdenice disse que seus irmãos “não trabalhavam para a campanha”, mas atuavam como “voluntários” quando estavam de folga em seu serviço na Polícia Militar.

“Sim, eles aparecem nos vídeos. Eles acompanham, como não vão aparecer? Eles acompanham em alguns momentos, quando estão de folga”, afirmou a assessora.

Sobre as homenagens aos outros três presos – os PMs Leonardo Ferreira de Andrade e Carlos Menezes de Lima e o policial civil Bruno Duarte Pinho -, Flávio disse que costuma conceder honrarias a vários policiais “por alguma situação específica”, como “porque prendeu algum marginal importante ou porque conseguiu impedir uma quadrilha importante de roubo de carga”.

Duas horas depois da entrevista, Flávio enviou um e-mail à reportagem no qual afirmou que não tem “qualquer vínculo com nenhum” dos PMs. “Dois deles são irmãos da Valdenice, excelente e competente assessora do PSL, e não trabalham comigo. Quantos aos dois policiais, de fato homenageei com moções, ambos por importantes atuações em prisões de marginais, um deles em 2007 e outro em 2017. Sou deputado há 16 anos e seguirei homenageando policiais que se destaquem no combate ao crime.”

A reportagem não localizou os advogados dos policiais citados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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