Eleições

No início de outubro vão ocorrer as eleições mais importantes dos últimos 30 anos. Já podemos afirmar que o Brasil é um país democrático. O risco de mais um golpe militar é extremamente baixo. Todas as forças políticas e econômicas se lançam, com sofreguidão, ao juízo do voto.

A indefinição é total. As pesquisas mostram que boa parte do eleitorado está indeciso. O ex-presidente Lula, até o último momento, tentou participar das eleições, não conseguiu. Foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal e está fora das eleições, vai continuar preso. Novos processos de corrupção lhe aguardam. Daqui a pouco nem será mais notícia. Os processos vão acontecer no anonimato.

O próprio partido que ajudou a fundar, o PT, está agonizando. A quantidade de membros eleitos será ridícula. O desespero dos seus membros é enorme. Poucos conseguirão ficar nos cargos públicos.

A indefinição de quem será o próximo presidente da República é imensa. A rejeição dos candidatos de esquerda é muito grande. Mesmo o que se dizem de centro, mas se lançam através de partidos de esquerda, serão rejeitados. As maiores chances estão com os candidatos de direita, que prometem grandes mudanças.

A maior bandeira é o combate à corrupção. Hoje a corrupção está colada aos partidos de esquerda, principalmente ao PT. A prisão do ex-presidente Lula foi um marco histórico na política brasileira. Poucos presidentes antes tinham sido presos. Quando presos, o motivo mais comum era um golpe político. Agora o motivo foi outro, corrupção. A classe política está desesperada. A quantidade de políticos respondendo a processos de corrupção é muito grande. Muitos perderão o foro privilegiado, pois não conseguirão se reeleger. A punição será dupla, perda do cargo público e a prisão por corrupção.

As mídias tradicionais perderam muito da sua capacidade de influenciar os eleitores. E, com isso, o acesso às verbas públicas. Vai ser o caso de várias empresas de comunicação. As mídias sociais estão mudando a forma de pensar dos eleitores. Os comentários nas mídias sociais são mais importantes que o aparecimento nos canais tradicionais. Os jovens não leem jornais e veem muito pouco televisão. O processo de acessar as informações está nas mídias sociais. Os políticos tradicionais ainda estão pensando em horário eleitoral, na televisão e no rádio.

O Brasil que vai sair das urnas será muito diferente do atual. Várias carreiras políticas estarão encerradas. Novos líderes nascerão. A importância dos partidos políticos vai se alterar bastante. PSDB e PT perderão muitos votos. Poucos dos seus membros serão eleitos.

Com os novos políticos, o Brasil vai mudar muito rapidamente. O corte nas despesas públicas será muito grande. Vários privilégios serão abolidos. O salário médio dos políticos no poder vai ser reduzido. O corte de benefícios e de funcionários será maior nas empresas públicas, que serão privatizadas. A maioria delas conseguirá operar com 10 a 20% do quadro anterior.

A recuperação da economia será muito forte. Primeiro pelo aumento das exportações. A Guerra do Trump está jogando os chineses no colo da agricultura brasileira. As tarifas chinesas aos produtos norte-americanos estão levando os agricultores norte-americanos ao desespero. Muitos dos produtos agrícolas estão com os preços abaixo dos custos de produção. Os subsídios propostos por Trump não serão suficientes para salvar muitos agricultores norte-americanos da falência. Para melhorar ainda mais a situação dos agricultores brasileiros, a Argentina está mergulhando em mais uma crise econômica. O que deve dificultar ainda mais uma ampliação da produção agrícola por lá nos próximos anos.

O segundo ponto será melhora da situação financeira do governo brasileiro. Os cortes nas despesas e a privatização de várias empresas vai reduzir o endividamento do governo e o gasto com juros. O que vai resultar num maior espaço para as empresas privadas, no mercado financeiro.

Em menos de seis meses o quadro da economia brasileira vai ser outro. Do excessivo pessimismo, vai se passar para otimismo exacerbado. O delírio vai ser intenso. Depois da ressaca da euforia, o país vai cair na real. Será um início de um novo ciclo de crescimento econômico, que vai levar o Brasil a uma posição de destaque no cenário mundial.

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