Hérnia de Disco, pra que te quero

Além dos cuidados diários, é preciso se atentar aos sinais de alerta que seu organismo dá

Você algum dia já comeu aquele chiclete recheado que quando é mordido espalha uma substância gelatinosa? A Hérnia de disco se assemelha a isso: entre as nossas vértebras existe uma proteção que amortece o impacto entre elas – o disco. Quando a pressão sobre esse disco é muito elevada, o conteúdo gelatinoso (fluido hidráulico) que se aloja em seu interior pode extravasar, comprimindo os nervos e produzindo reações inflamatórias nas raízes dos discos.

Essa inflamação e compressão causam dores, fraquezas e até mesmo dormência nos membros – afinal, quando algo em nosso sistema vai mal, nosso corpo inteiro paga o preço.

“Em geral a Hérnia de Disco apresenta evolução mais benigna, respondendo ao tratamento conservador com analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia. Casos que não respondem ao tratamento clínico (conservador) ou os que as compressões são tão severas que produzem paralisias, a cirurgia estará indicada”, comenta o Dr. Rodrigo Boechat – ortopedista especializado em cirurgia da coluna -, ressaltando a importância de um tratamento consciente. “É importante destacar que a escolha da técnica é determinada em cada caso. Não há cirurgia ou técnica milagrosa, existem sim as técnicas que se ajustam a determinado caso, e o cirurgião de coluna atualizado deve transitar nessas opções”, ressalta o médico ainda sobre os diversos e diferentes casos que se alteram conforme cada situação.

Aquela velha frase, “Cada caso é um caso”, se aplica nesse contexto.

Dores na coluna, segundo pesquisadores, afetam mais de 80% da população e algumas das pessoas insistem em passar uma vida com dor. Se é possível que a evolução seja interrompida por tratamentos, por que se arriscar e prolongar o sentir dessa dor que parece, em sensação, não ter fim?

 

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