Dólar cai com força de moedas emergentes e sinais de estímulo chinês após PIB

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Por Silvana Rocha/Estadão Conteúdo

O dólar opera em baixa ante o real desde os primeiros negócios desta sexta-feira, 19. O real brasileiro se beneficia do fortalecimento de moedas emergentes e ligadas a commodities na esteira do avanço do yuan. A moeda chinesa se recuperou após perdas registradas durante a madrugada à medida que autoridades de Pequim se esforçaram de maneira coordenada para tranquilizar investidores após o anúncio de crescimento econômico abaixo do esperado.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 6,5% no terceiro trimestre, um pouco abaixo das expectativas (6,6%) e no ritmo mais fraco desde o início de 2009. O banco DBS prevê que o país asiático manterá uma política monetária acomodatícia e também que, se todas as importações chinesas passarem a ser tarifadas pelos EUA, “Pequim terá de responder com uma substancial realavancagem da economia”.

As atenções dos investidores locais seguem ainda nos nomes para o primeiro escalão e prioridades da agenda econômica do futuro governo do Brasil. A vantagem de 18 pontos para Jair Bolsonaro (PSL) em relação a Fernando Haddad (PT) na pesquisa Datafolha, divulgada na noite de quinta-feira, 18, só reforça a aposta na possível vitória do capitão reformado, que foi inclusive amplamente precificada nos ativos financeiros, segundo operadores do mercado. Na pesquisa, Bolsonaro tem 59% dos votos válidos, contra 41% de Haddad.

Às 9h48 desta sexta-feira, o dólar à vista caía 0,43%, a R$ 3,7118. O dólar futuro de novembro recuava 0,30%, a R$ 3,7140.

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