Polícia investiga morte de mulher após cirurgia plástica

Por Leonardo Augusto, especial para o Estado / Estadão Conteúdo

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a morte de uma mulher ocorrida nesta segunda, 22, em Itabirito, Região Metropolitana de Belo Horizonte, que pode ter sido vítima de complicações de cirurgia para colocação de próteses de silicone nos seios e lipoaspiração, procedimentos realizados em uma clínica de Belo Horizonte.

A mulher, a bancária Renata Bretas, de 36 anos, teria passado pelos procedimentos no dia 17. Depois disso, teria retornado à clínica chamada Forma, na zona sul da capital, reclamando de dores, e voltou a ser liberada.

A reportagem entrou em contato com a clínica e a informação repassada pela atendente é que um telefone deveria ser deixado, para que o responsável pelo estabelecimento entrasse em contato, o que não ocorreu até as 17 horas desta terça, 23.

O enterro da bancária estava previsto para a manhã de hoje, 23. Ao final do velório, no entanto, agentes da Polícia Civil entraram em contato com familiares da bancária e perguntaram se havia interesse em que o caso fosse investigado, já que a corporação não havia sido acionada. Os familiares disseram que sim, o enterro foi suspenso e o corpo enviado para necropsia.

Segundo a Polícia Civil, o próximo passo será ouvir familiares da bancária. Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), informou que “tomou conhecimento por meio da imprensa de óbito de paciente ocorrido após cirurgia e que iniciará os procedimentos regulamentares necessários à apuração dos fatos”. O conselho disse ainda que a clínica estava em situação regular perante a entidade. Renata Bretas deixa um filho de seis anos.

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