Cinco museus para descobrir em Curitiba

Os museus de Curitiba são programas imperdíveis para turistas e merecem ser sempre redescobertos por moradores da capital. - Na imagem, Museu Egípcio. Foto: Pedro Ribas (arquivo)

Curitiba tem muitos museus que merecem ser descobertos. No site do Instituto Municipal de Turismo, é possível se programar para fazer uma visita a 29 espaços da capital, repletos de cultura, nostalgia e curiosidades.

“Ao percorrer o Centro e os bairros da cidade, é possível encontrar belas construções que reúnem inestimáveis acervos artísticos ou que preservam o passado da cidade, os costumes e momentos históricos”, diz Tatiana Turra, presidente do Instituto Municipal de Turismo.

Além dos locais menos conhecidos, há outros consagrados, voltados às artes visuais, como o Museu Oscar Niemeyer (MON), o Museu Municipal de Arte (MuMA), o Museu da Fotografia de Curitiba, o Museu de Arte Sacra (Masac)  e o Museu de Arte Contemporânea (MAC), este último em reforma e com acervo exposto no MON.


Cinco museus pouco explorados que merecem uma visita

Museu de Arte Indígena (MAI)

Primeiro espaço particular do país dedicado exclusivamente à produção artística dos indígenas brasileiros, o Museu de Arte Indígena (MAI) reúne cerca de 700 peças divididas entre arte plumária, cerâmica, cestas, instrumentos musicais, máscaras ritualísticas e objetos utilitários. O espaço – que recebeu uma ambientação em forma de “oca” – foi construído com a mais recente tecnologia de climatização, para assegurar temperatura e umidade do ar necessárias para conservar os objetos, muitos raros e delicados.

Um dos destaques do local é uma canoa de sete metros, trazida de uma ilha considerada sagrada no Xingu. Os ingressos do MAI, que fica no bairro Água Verde e abre de segunda a sexta-feira, custam R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia). O local funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h30. Nos fins de semana, apenas com agendamento para grupos acima de 15 pessoas.


Museu do Holocausto

Único espaço sobre o tema no Brasil, o Museu do Holocausto foi inaugurado em 2011 e é dedicado a contar a história da perseguição de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

O acervo permanente é composto por 56 objetos, 300 fotos e vários vídeos. A maioria dos itens foi doada e veio de várias partes do mundo. Como apenas 5% de todas as peças estão em exposição, o acervo completo pode ser visto em dois computadores no final da visita e em mostras temporárias e itinerantes.

Todas as semanas o museu recebe novas doações e materiais. Tudo pode ser visto e consultado, mas para visitar o museu, que funciona de segunda a domingo (em horários específicos), é preciso agendar pelo site www.museudoholocausto.org.br e esperar a confirmação. Não é permitida a entrada de menores de 12 anos. A entrada é gratuita. O museu fica na Rua Coronel Agostinho Macedo, 248, no Bom Retiro.


Museu da Vida

Localizado no bairro Mercês, o Museu da Vida mostra as ações desenvolvidas pela Pastoral da Criança em todo o Brasil e reúne um memorial em tributo à médica Zilda Arns (1934-2010), fundadora do movimento da Igreja Católica e falecida em um terremoto no Haiti.

O espaço abriga ainda exposições, eventos e uma infraestrutura de lazer para crianças e adultos. Há, por exemplo, uma trilha dentro de um bosque de Mata Atlântica, em que os pequenos podem entrar em contato com a natureza e observar peixes e esquilos que ali vivem. Além disso, há um espaço ao ar livre cheio de brincadeiras de “antigamente”, como amarelinha, bets, corda e bola. Não precisa de agendamento e abre todos os dias, incluindo fins de semana e feriados (exceto Sexta-Feira Santa, Domingo de Páscoa e entre Natal e Ano Novo).


Museu de História Natural Capão da Imbuia

As crianças vão adorar. O Museu de História Natural Capão da Imbuia fica em um bosque remanescente de floresta com Araucária, onde vivem cutias e pequenos roedores. O espaço da Prefeitura é referência e está credenciado no Ministério do Meio Ambiente como fiel depositário de amostras de componentes de DNA de diversas espécies animais.

Há duas exposições permanentes. A externa fica no bosque de araucárias, onde uma passarela permite aos visitantes caminhar entre as árvores e apreciar várias plantas identificadas ao longo do trajeto. A exposição interna, no prédio de pesquisa, reúne quatro ecossistemas brasileiros: floresta com araucária, floresta atlântica, cerrado e banhado (há animais taxidermizados e plantas desidratadas).

O Museu de História Natural Capão da Imbuia fica na Rua Benedito Conceição, 407, no Capão da Imbuia, das 9h às 17h. Abre neste sábado (3/11) e no domingo (4/11). Mais informações pelo telefone (41) 3313-5482.


 Museu Nacional do Espiritismo (Munespi)

Mantido pela Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE), o Museu Nacional do Espiritismo (Munespi) tem no acervo documentos históricos, fotografias, obras de arte, produtos mediúnicos, monografias e arquivos audiovisuais. São cerca de dois mil itens catalogados, que incluem objetos de personalidades como o Barão do Cerro Azul, o médico e fundador da UFPR Vitor Ferreira do Amaral, a professora Julia Wanderley, o médico e ex-prefeito de Curitiba Erasto Gaertner e o médico paranaense Leocádio José Correia.

O Munespi funciona segunda e quarta das 20h às 23h; terça e sexta, das 14h às 17h; sábado, das 15h às 18h. O espaço fica na Rua 29 de Junho, 504, no Tingui. Mais informações pelo telefone (41) 3256-4383.

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