Proteção do Meio Ambiente

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Foto: Reprodução/Internet

A queda de duas represas de contenção de rejeitos de mineração da Vale em menos de 5 anos, demonstrou para o mundo inteiro como a política de proteção do meio ambiente no Brasil é frágil.

Tudo precisa ser reconstruído. Os riscos à vida humana e ao meio ambiente foram subdimensionados, isto é evidente.  O passivo ambiental de algumas empresas é enorme. O custo da correção desses desvios precisa ser calculado e lançado na conta dessas empresas. O balanço delas deve refletir esses custos, o que não ocorre hoje. Isso vai alterar o valor dessas empresas na Bolsa de Valores.

Pior ainda, como governo anterior foi omisso com relação a tragédia de Mariana. Mais de três anos se passaram e quase nada foi feito. As famílias atingidas não foram indenizadas, as propriedades destruídas também não, a destruição ambiental não foi recuperada.

Mas existem riscos maiores ainda que a queda das barreiras das mineradoras. A mortalidade das abelhas. Este fato ainda não assusta as autoridades do meio ambiente. O impacto na cadeia do agronegócio é enorme. Não somente de abelhas, mas de vários insetos polinizadores estão em risco de diminuírem em muito a sua população. O problema é extremamente grave. É preciso acordar para os riscos ambientais.

A causa são os produtos químicos usados na agricultura. Sem esses produtos a produção agrícola seria muito menor. É possível encontrar uma solução de compromisso entre essas duas variáveis, a produção intensiva de alimentos e a preservação do meio ambiente, principalmente na população dos insetos polinizadores.

O problema do Brasil é herança de 30 anos de governos de esquerda. A incompetência e a corrupção geraram um grande passivo. Como ocorreu na Alemanha Comunista. Corrigir os desvios não é suficiente. É preciso a construção de uma nova estrutura que funcione para a sociedade brasileira como uma rede de proteção à vida em todas as suas formas. Isto vai custar caro ao Brasil, mas precisa ser feito.

Os erros estão evidentes. Corrigir as falhas exige rapidez e competência. Felizmente essas ações não dependem do Congresso, mas do governo atual. O que é muito bom, pois o Congresso é uma organização muito reacionária, e por esse motivo muito lenta, que só funciona num último instante, quando não tiver nenhuma alternativa de postergar.

O atual governo está ainda se formando. Precisa de ações para justificar os votos que conquistou. Uma pressão das redes sociais pode sensibilizar o governo a ampliar as suas ações na preservação do meio ambiente, para corrigir o passado e criar uma nova estrutura que proteja realmente o meio ambiente.

Para que isso ocorra, é preciso que a sociedade civil tomar à frente das reformas. Primeiramente as pessoas devem demonstrar a importância que dão à natureza. O ser humano faz parte da natureza. A destruição da natureza, como a que atualmente está ocorrendo, leva a destruição do próprio homem.

Em paralelo, as empresas devem colocar a preservação do meio ambiente como uma das suas principais metas. Não é possível imaginar que todas as empresas brasileiras sejam irresponsáveis como a Vale foi. Que vai passar maus momentos nas CPIs do Congresso. Será transformada em bode expiatório de um Congresso incompetente e reacionário.

A Vale vai ser transformada num exemplo de como uma empresa não deve ser conduzida. As empresas que quiserem sobreviver neste ambiente muito crítico das redes sociais vão precisar fazer grandes reformas. Neste rol de empresas que agridem o meio ambiente se destaca a Sanepar, aqui no Paraná. Os rios de Curitiba estão mortos, por causa do esgoto que é jogado nele. Pior que isso é o esgoto coletado pela Sanepar e jogado sem tratamento no Rio Iguaçu.

Enquanto não define a sua estratégia, se privatiza ou corrige a Sanepar, o novo governador fica mudo. Como se a responsabilidade do que faz a Sanepar não fosse sua. É preciso que os novos administradores assumam as suas funções e comecem a trabalhar, sob a pena de serem crucificados pelas redes sociais.

Uma mudança de mentalidade varreu debaixo a cima a velha ordem política no Brasil com a eleição do Presidente Bolsonaro. Só que a maioria dos políticos ainda não mudou o seu comportamento. E não o farão enquanto não forem pressionados. A ferramenta do povo são as redes sociais. Elas constroem e destroem governos.

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