Na sua fala introdutória, Vélez culpou gestões anteriores pela situação da Educação no Brasil e disse que “há muito sendo construindo no âmbito burocrático e administrativo atualmente”.
Ao falar sobre o ensino básico, Vélez disse que “algo já deveria ter deveria ter sido feito e o quadro é resultado de anos de descaso”.
Vélez citou ainda as experiências dos Estados do Pará, Pernambuco, Rondônia e Maranhão na melhoria da qualidade do ensino básico.
MEC cresceu demais e isso coloca exigência de racionalização, diz Vélez
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou nesta sexta-feira, 5, no 18º Fórum Empresarial Lide, em Campos do Jordão (SP), que a pasta “cresceu demais” e que, por isso, há uma exigência de racionalização.
Questionado sobre se o cargo de ministro da Educação é o mais difícil, Vélez argumentou: “Sim e não. Não, porque é o ministério que lida com as pessoas e isso é a coisa mais importante do mundo. Sim, porque o ministério cresceu demais oferecendo serviços, o que não é negativo, mas que coloca uma tremenda exigência de racionalização administrativa”.
Vélez também foi questionado pelo mediador do painel dele, o jornalista William Waack, sobre quais seriam as discussões necessárias dentro da pasta. “Nós precisamos de decisões técnicas, e não ideológicas”, respondeu.
Demissão
Vélez também afirmou, durante o evento, que não vai entregar o cargo. “Pretendo participar do fórum, não vou entregar o cargo”, declarou, quando questionado se iria entregar o posto.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse em Brasília que resolverá a situação do MEC na próxima segunda-feira, 8, e admitiu que há problemas de gestão na pasta. Vélez negou que tenha conversado com Bolsonaro sobre o assunto.