Reações às Mudanças

O Brasil já mudou, mas muitos ainda continuam apegados às antigas situações. Querendo segurar água com as mãos. Tarefa inglória.

Tem pessoas em cargos públicos que não conseguem mais sair a público. São criticadas abertamente. Usam a sua posição para exercer poder que não o têm mais. Nas redes sociais elas são ridicularizadas.

Estamos vivendo um momento de grandes transformações. O poder real está dissociado com o poder instituído. Ser um detentor de um cargo público não é mais suficiente para ter credibilidade. A opinião pública não mais se sujeita ao poder funcional.

Neste momento a credibilidade é mais importante. O que é uma mudança brutal do comportamento da opinião pública. Com poucos atos as pessoas perdem rapidamente a credibilidade. Não existe propaganda que consiga repor a credibilidade.

Nesta linha de se opor às mudanças está o Congresso Nacional. A maioria dos seus membros estão contrários às mudanças propostas pelo novo governo. Mas, ao mesmo tempo, estão com medo da reação pública. Cada passo de cada figura pública está sendo avaliada de forma muito dura pela opinião pública, o que gera uma falsa situação de embate.

A Reforma da Previdência e a nova Lei de Crimes de Corrupção serão aprovados facilmente pelo Congresso Nacional. Toda a reação atual é mero jogo de cena. Tudo para inglês ver. Vai ser mais uma Batalha de Itararé.

Os cortes nas despesas públicas serão muito duros e rapidamente feitos. Algo que a maioria das pessoas ainda acha que serão impossíveis. Não é verdade. A opinião pública vai passar como um rolo compressor sobre a velha ordem política, econômica e social. Tudo vai mudar muito rapidamente.

Acontecerá como a Represa de Brumadinho, que em poucas horas fez um estrago danado. Carreiras públicas de muitos anos serão destruídas em poucos momentos.

Essas ações vão ocorrer em várias áreas, não só na política. Na economia também vão ocorrer. Um bom exemplo é a Vale. Antes uma empresa com uma imagem muito boa, agora uma empresa à procura de reabilitação. Toda a sua diretoria foi trocada, mas as ações de correção serão lentas e muito caras. Essas mudanças estruturais não ficarão restritas à Petrobras, à Vale e à JBS. Essas transformações vão atingir empresas de norte a sul do país.

O impacto na Bolsa de Valores será duro. O valor das empresas cairá bastante, pois o custo de correção de rota será muito caro.  O que vai impactar outras empresas que têm os seus ativos em ações, principalmente no setor bancário. O ajuste do cálculo do valor da riqueza acumulada será rápido e duro. Vários impérios vão virar castelo de cartas e desmoronar sem fazer barulho.

Uma nova ordem política, econômica e social vai se firmar rapidamente. O poder mudou de mãos. A troca de presidente só foi um ponto de uma trajetória de uma profunda transformação do país. O próprio governo vai ser pressionado pela opinião pública. A taxa de desemprego continua muito alta. Só fazer cortes nas despesas não é suficiente. É preciso criar novos projetos que gerem novos empregos, de preferência no setor privado.

Neste setor o governo fez pouco. Algumas privatizações foram feitas com sucesso, surpreendendo o próprio governo. É preciso aumentar a velocidade das privatizações e colocar à venda as grandes estatais, como Banco do Brasil e Petrobras. As ações precisam ser contundentes. As ações atuais de indecisão estão irritando a população. Chega de privilégios, é necessária uma reforma completa de cima a baixo. O cabide de empregos nas estatais deve terminar.

Neste início, temos um governo indeciso, no entanto, a opinião pública mostra a sua força. Não aceita o comportamento da velha ordem. Os políticos do PT já não encontram eco algum das suas afirmações. As autoridades, que se acham acima do bem o do mal, são repudiadas em público. Só conseguem sobreviver à sombra dos seus gabinetes.

A mudança de mentalidade é profunda. A velha ordem já morreu. O que nasceu é o novo Brasil.

- Anuncie Aqui -