Filhos viciados, pais que sofrem

Qual seria o verdadeiro motivo de uma pessoa entrar nos vícios? O que dizer de filhos criados com toda educação, amor e carinho e que mesmo assim entram nos vícios? Seria culpa dos pais, da sociedade, dos amigos?
Ao contrário do que muitos pensam, que o vício é uma consequência de classe social, de estrutura familiar, ou de maus exemplos na família, Bruno veio de uma família estruturada e de boa condição econômica e, ainda assim, entrou nos vícios. Veja o que aconteceu:
“Meu nome é Bruno de Souza e minha história vai na contramão de muitas teorias, pois sempre tive uma família estruturada, melhores estudos, nasci em um lar cristão, e tive uma ótima educação. Isto até me alistar e servir ao exército, pois foi lá que conheci novas “amizades”.
Alguns amigos me chamavam para ir em festas. De início recusava até que um dia acabei indo. Foi então o início da minha queda, comecei a fumar, beber, e não só nas festas, mas isso se tornou diário na minha vida.
Logo conheci a maconha e a cocaína, que também passou a fazer parte da minha vida. Para acordar cheirava cocaína, para dormi bebia e fumava maconha.
Foram noites e mais noites de festas por conta da minha condição financeira. Era tudo por minha conta. Eu alugava um quarto de hotel, comprava as drogas e bebidas, juntava muitas mulheres e ali fazíamos a festa!
Envolvi-me tanto que comecei a injetar heroína no meu corpo. A sensação era maravilhosa, mas ao mesmo tempo assustadora. Eu via vultos, ouvia vozes dizendo que iriam me matar. O dinheiro foi se acabando e minha família já estava desesperada com minha situação. Minha mãe teve problemas sérios de saúde, não dormia mais, passou a tomar vários medicamentos e a se tratar com psiquiatras.
Já meu pai, no desespero de tentar me ajudar, me deu um carro importado, achando que o motivo do meu vício era a falta de alguma coisa. Ele tentava de tudo para me ajudar! Que bobagem ele fez, o carro não durou 2 meses!
A situação se agravou ao ponto de eu roubar os pertences dentro de casa, dinheiro, joias, porcelanas. Minha fissura pela droga era tanta que eu roubava os alimentos de casa para trocar por drogas.


Em uma dessas noites eu havia injetado muitas drogas, consumido muitas bebidas e em uma alucinação eu mandei todos que estavam comigo embora; achava que havia alguém ali querendo me matar. Foi então que eu liguei a TV e lá estava o Bispo Cláudio Lana falando que vício tinha cura. Do jeito que ele falava parecia que era só para mim, ele falava do que eu estava vivendo naquele momento. E fez o desafio: que se eu fosse ao Tratamento e obedecesse o vício acabaria, e se não acabasse ele comeria a bíblia!
Eu fiquei admirado, e naquele mesmo domingo eu fui. Sentei na última poltrona, muito desconfiado e esperando o tal desafio. Depois de 3 minutos me senti como nunca havia me sentido antes. Foi como se saísse uma tonelada de cima de mim.
Depois de anos havia sorrido novamente. Voltei para a casa dos meus pais naquela semana e não usei mais nada. Não tenho explicação, só sei que aconteceu.
A prova veio quando saí de casa para ir ao mercado e passei em frente ao bar e o cheiro de bebida e cigarro daquele lugar me fez passar muito mal, ao ponto de vomitar.
Hoje só o cheiro me faz sentir muito mal. Estou curado de todos os vícios. Daquele dia em diante já faz 5 meses que não uso nada, sem fissura, sem desejo, sem abstinências. Tenho uma nova vida, já estou trabalhando e entrei de sócio em uma empresa. Reconquistei minha dignidade, meus bens, o respeito dos meus pais, a alegria de viver.
E posso dizer com toda certeza que vício tem cura sim!!”

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