Segundo a publicação, pesou contra a expansão da Copa fatores logísticos e políticos. Para se aplicar a Copa do Mundo com 48 países seria necessário realizar algumas partidas fora do Catar, que tem um território equivalente à cerca da metade do menor Estado do Brasil: Sergipe. Isso implicaria, portanto, a recorrer a nações vizinhas como Emirados Árabes e Arábia Saudita. Porém, esses países possuem relações diplomáticas tensas com o Catar a ponto de terem as fronteiras fechadas.
A Fifa deve oficializar em junho a manutenção da Copa com 32 países. A entidade vai promover um congresso com os dirigentes em Paris a poucos dias do início do Mundial Feminino, marcado para ocorrer entre os dias 7 de junho e 7 de julho, na França.
A pauta principal será discutir mudanças nos torneios organizados pela entidade. Um outro tema do encontro será o Mundial de Clubes, com o debate sobre o novo formato da competição e a definição de qual será a sede para a edição deste ano.
O formato da Copa com 48 seleções deve estrear somente em 2026, quando Canadá, México e Estados Unidos vão compartilhar o papel de sedes do torneio. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, está empenhado no projeto de crescimento do Mundial sob a justificava de ampliar o seu alcance e conseguir fazer o torneio ser mais lucrativo em contratos de patrocínio e cotas de direitos de transmissão.
A Copa tem 32 participantes desde 1998. Antes disso, entre 1982 e 1994, o Mundial contava com a presença de 24 países. A Fifa possui atualmente mais de 200 filiados.