Nascida no Quênia, mas defendendo as cores do Bahrein desde 2013, Eunice testou positivo para a substância eritropoietina, conhecida como EPO, hormônio cuja utilização é proibida e que serve para melhorar a resistência dos competidores.
No comunicado divulgado nesta quarta-feira, a AIU informou que a atleta, que completou 35 anos de idade na última segunda, “violou as regras antidoping da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês)”.
E essa é mais uma notícia negativa envolvendo uma atleta que figurou no pódio da maratona feminina dos Jogos Olímpicos do Rio Antes de Eunice ser flagrada em teste com esta substância proibida, a medalhista de ouro da prova, a queniana Jemima Sumgong, foi suspensa inicialmente por quatro anos pela agência antidoping do seu país em 2017, então quando um exame também apontou que ela fez uso da substância EPO.
E a punição da atleta do Quênia depois foi dobrada para oito anos pela AIU depois que a IAAF considerou a competidora culpada da acusação de ter fornecido informações falsas enquanto se defendia da sanção aplicada inicialmente. Apesar disso, a atleta não teve cassada a sua medalha de ouro no Rio-2016, pois o teste que flagrou a utilização de doping ocorreu em abril de 2017.