Funcionário do Metrô que fez greve pode ser demitido, diz Doria

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por Ana Paula Niederauer / Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, João Doria, disse na tarde dessa sexta-feira, 14, que os funcionários do Metrô que aderiram à paralisação e descumpriram determinação da Justiça podem ser advertidos, suspensos ou demitidos. Doria afirmou também que os sindicatos que desobedeceram a orientação legal podem ser multados em até R$ 1 milhão.

“O Metrô pode, dada a circunstância e com autorização judicial, ter desde advertência até punição de suspensão e demissão de funcionários que prejudicaram o funcionamento do metroviário em São Paulo. Nada tenho contra manifestações de ordem política, institucional, que se façam de forma pacífica, que não proponham ou aceitem agressão a pessoas, ao patrimônio público e privado e nem impeçam as pessoas no seu legítimo direito de ir e vir”, disse o governador.

De acordo com o secretário de Transportes do governo de São Paulo, Alexandre Baldy, por causa da paralisação parcial dos funcionários, o Metrô de São Paulo atendeu na manhã desta sexta-feira 16% dos cidadãos que utilizam o transporte público diariamente. “84% dos trabalhadores, dos cidadãos que utilizam o Metrô, não puderam utilizar o sistema metroviário na manhã desta sexta-feira”, afirmou Baldy.

Segundo Baldy, a expectativa do governo é de que até o fim da tarde as Linhas 1- Azul, 2-Verde e 3-Vermelha voltem à normalidade. “Esperamos que as estações que não estavam em operação sejam abertas e que todas as linhas possam operar”, disse Baldy.

No entanto, o coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo, informou que a categoria só irá voltar ao trabalho a partir deste sábado, 15.

“A previsão oficial (de voltar ao trabalho) é amanhã (sábado). A mobilização da categoria foi muito positiva. A categoria acatou a deliberação coletiva da assembleia, cumpriu com o papel de demonstrar a nossa insatisfação, apesar das dificuldades que enfrentamos de não ter a adesão dos ferroviários e dos motoristas de ônibus aqui da capital”, disse Fajardo.

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