Óscar Tabárez rechaça favoritismo uruguaio antes de estreia contra o Equador

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Reprodução/ Twitter/Seleção Uruguaia
Por Estadão Conteúdo
O técnico da seleção uruguaia, Óscar Tabárez, tratou de rechaçar o peso de qualquer favoritismo para sua equipe, que estreia na Copa América 2019 neste domingo, às 19h, contra o Equador, em Belo Horizonte, pelo Grupo C do torneio. O time tem 15 conquistas na história e é recordista de taças, mas, para o experiente comandante de 72 anos, isto não deve provocar pressão, e sim o contrário.

“Não vejo sentido prático em dizer que vamos ganhar. Não sentimos o peso de 15 Copas, sentimos o impulso das 15 Copas”, destacou o treinador, ressaltando os 13 anos em que está à frente do time celeste, inclusive coordenando uma maior interação entre a equipe de cima e categorias de base.

Na bagagem, um torneio continental, vencido em 2011, na Argentina, e participações marcantes em Copas do Mundo, como em 2010, quando obteve um quarto lugar no Mundial da África do Sul, e em 2018, na Rússia, quando terminou o torneio da Fifa na quinta colocação, como melhor seleção sul-americana. “Viemos de um processo de 13 anos, que completamos agora em março, em que buscamos reinserir o Uruguai no centro do futebol mundial”, comentou.

Ao seu lado na entrevista coletiva realizada no Mineirão, local do confronto deste domingo, o zagueiro e capitão Godín também refutou qualquer favoritismo. “Falar agora que somos favoritos, como diz o professor (Tabárez), não serve de nada, não acrescenta nada. Só o que temos de pensar é em demonstrar em campo e estar bem no dia da partida”, lembrou o jogador do Atlético de Madrid.

Entretanto, Godín opinou sobre o “sonho máximo” de erguer um troféu por sua seleção no Brasil. “Como uruguaio, não tem preço poder ganhar um título com minha seleção. Não tem preço nem nada que se compare, seria como realizar um sonho”, disse o defensor

Além de Uruguai e Equador, completam a chave o Chile, atual bicampeão da Copa América, e o Japão, que chega ao Brasil como uma das seleções convidadas de fora do continente. “Sabemos que enfrentaremos um grupo competitivo. Temos visto a intensidade com que jogam, a organização tática. Sabemos que vai ser duro, mas estamos com uma tremenda vontade de começar este torneio”, finalizou Godín.

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