Um Congresso Acuado

Todo mundo sabe que o que está segurando o crescimento do Brasil é o Congresso, que não quer fazer as reformas tão necessárias. O que a maioria dos congressistas querem é continuar com os seus privilégios. O que é bom para todos os brasileiros, não está nos seus objetivos. A diferença entre o Congresso e o governo é evidente.
Entre atender os pedidos dos seus eleitores e votar a agenda de reformas do governo, o Congresso escolheu os seus privilégios. O enfrentamento com a população é um acinte. O mídia tradicional não consegue mais manipular a vontade da população. As redes sociais mostram a ação de cada parlamentar.
O enfrentamento vai para as ruas. Vamos ver qual será a reação dos parlamentares? A decisão de grandes mudanças na estrutura do país está com a população, não é mais uma agenda só do governo. A pressão deve aumentar bastante nos próximos dias.
Nunca um Congresso enfrentou tão descaradamente a vontade popular. Estamos vivendo novos tempos, e as estruturas antigas relutam em morrer. As mentiras ditas pelos políticos são constantemente confrontadas pelos eleitores.
O Brasil está necessitando urgentemente de reformas. O estado brasileiro foi corrompido pela gestão do PT. Só que muitas pessoas foram beneficiadas neste processo, principalmente os políticos e os funcionários públicos. São esses grupos que estão se opondo às reformas.
Enquanto isso o presidente Bolsonaro se mistura com o povão. Vai aos campos de futebol. Para o seu carro e sai cumprimentando os populares. Uma demonstração que o povo está com ele. São raros os políticos que se arriscam a sair em público. Ficam escondidos nos seus gabinetes em Brasília, ou viajando para o exterior. Nem nas mídias tradicionais eles aparecem. Se sentem encurralados. A diferença entre o presidente e os políticos é evidente.
A votação da reforma da Previdência será um marco. O Congresso vai votar pelas reformas por simples medo da população. E porteira que passa um boi, passa uma boiada. Será o início das reformas.
É preciso retomar os investimentos para o Brasil voltar a crescer, pois o desemprego ainda está por volta de 13%. Essa é uma questão crucial que o Congresso finge não ver.
O único segmento da economia que vai bem é o agrícola, principalmente o ligado às exportações. Só que o setor agrícola gera poucos empregos. Mesmo agora que as exportações de carnes processadas estão aumentando.
Para aumentar o emprego é preciso aumentar o consumo interno. Esse consumo está associado à área de serviços., que está muito associado com a facilidade de empréstimos. Um exemplo é a construção civil, que gera muitos empregos de baixa qualificação.
Só que com a crise econômica os agentes estatais, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, diminuíram muito o crédito imobiliário. Com o saneamento destes bancos o crédito estatal deve continuar diminuindo. O setor privado só se interessa no segmento de crédito imobiliário de alta renda, que suporta taxas de juros maiores, o que tem pouco impacto na geração de empregos.
O que vai fazer diferença é o investimento em novas empresas. Para isso acontecer é necessário que o governo mostre um cenário econômico atraente para os próximos anos. Esse embate entre Congresso e o governo afasta novos investimentos.
Ou seja, o desemprego vai continuar alto nos próximos anos. A tendência dos jovens mais aptos é procurarem melhores condições de vida no estrangeiro. Essa é a dura realidade., pois agora nem os concursos públicos vão gerar muitas vagas.
O governo incentiva muito o empreendedorismo, o que é uma armadilha. Poucos jovens conseguem ser bem-sucedidos nesta atividade. Existem ótimos exemplos, mas eles são raros.
Esse é o confronto que vai para as ruas, jovens sem nenhuma perspectiva de emprego e uma pequena elite que não quer perder os seus privilégios. A diferença agora é que os jovens sabem o porquê de não terem emprego.

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