Von der Leyen desempenhou um papel significativo na modernização da imagem de seu partido durante os anos Merkel. Como ministra no primeiro mandato da chanceler, de 2005 a 2009, introduziu benefícios para incentivar os pais a cuidarem de seus filhos pequenos. Von der Leyen foi ministra do Trabalho até 2013, quando se tornou a primeira ministra de Defesa da Alemanha.
Para Von der Leyen, ela só chegou aos altos cargos “graças a todos os homens e mulheres que derrubaram barreiras e desafiaram as convenções”.
Em seu discurso nesta terça, Von der Leyen prometeu aos eurodeputados esforços para uma redução mais acelerada das emissões de carbono, destinada a fixar a neutralidade climática para 2050. Nas eleições do Parlamento Europeu de maio deste ano, os Verdes conquistaram 67 cadeiras, o maior índice para o grupo desde sua criação.
Também foi priorizado no discurso da alemã medidas voltadas à política social, como salário mínimo, seguro desemprego e garantias para crianças em situações vulneráveis, com o qual buscou o apoio da bancada social-democrata, que até o momento da votação não confirmou o voto unificado a favor de Von der Leyen.
Agora, a nova presidente da Comissão Europeia enfrentará como principais assuntos o Brexit e as tensões comerciais, principalmente em relação ao governo dos Estados Unidos, do presidente Donald Trump.
Ela chegou a ser cotada como potencial sucessora de Merkel, mas teve um mandato difícil à frente do ministério da Defesa e se retirou da disputa.
Von der Leyen deixará o Ministério da Defesa da Alemanha na quarta-feira, 17, e assumirá o novo cargo em novembro. Ela permanece no posto até 2024, já que os mandatos para a presidência da Comissão Europeia duram cinco anos. (Com agências internacionais)