Momento delicado

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FOTO: MARCOS CORRÊA/PR

Depois de muito esforço para mudar o Brasil, o governo Bolsonaro entra num momento delicado. O Senado adia o que pode a aprovação, em segundo turno, da Reforma da Previdência. O Supremo Tribunal Federal quer libertar o ex-presidente Lula e teme uma grande revolta popular. O superávit da balança comercial começa a cair. O mundo desenvolvido está prestes a entrar em recessão.
Com muita persistência e fé, o presidente Bolsonaro continua a sua missão de reformar o Brasil. O apoio popular é enorme. A gritaria dos que estão prestes a perder os seus privilégios é grande. A imprensa está desesperada, o dinheiro público não chega mais. De um lado o povo brasileiro que quer as reformas, do outro os privilegiados que não as querem.
O que antes era feito às escondidas, agora está revelado para todos. O Brasil trabalhava para sustentar um pequeno número de privilegiados, que viviam à sombra do governo. Agora esses privilégios estão ameaçados e eles não sabem fazer outra coisa. Vão ter que aprender a trabalhar, é um novo momento. A gritaria é imensa, mas oca.
As reformas vieram para transformar o Brasil numa nação mais justa. Chega de escravidão. O Brasil precisa viver a República.
O momento não poderia ser mais propício. Uma recessão está se instalando nos países ricos. Lá também os privilégios de alguns são muito grandes. A diferença é que os muito pobres não são tantos como no Brasil. Mas estão aumentando.
Em várias cidades norte-americanas os sem teto estão invadindo as ruas. O contraste entre a riqueza desmesurada e pobreza doente é gritante no centro de Los Angeles. Como tanta riqueza pode conviver com tanta pobreza? Só a ganância desenfreada pode criar um tal estado de coisas. Isso é uma doença, não pode ser visto como algo normal.
No Brasil, os agentes da misérias de muitos estão bem identificados. A revolta popular é intensa. A população não aceita mais essa situação. Os agentes dessa injustiça são identificados e agredidos verbalmente em público. Eles não conseguem mais sair em público, são fortemente admoestados.
A libertação do ex-presidente Lula vai ser vista como uma grande afronta. O STF está acuado. Muitos dos seus membros vivem na sombra, tem medo de ver a luz do dia. O sol cega os seus olhos. A população não reconhece mais a sua liderança.
O mesmo acontece com o Congresso Nacional. O enfrentamento popular a vários dos seus membros é intenso. Não podem sair mais em público, também são atacados verbalmente. A perda de credibilidade é enorme. Terão muita dificuldade de se reeleger.
Algumas mudanças já começam a ser sentidas na economia. A queda da inflação é uma delas. Enquanto a Argentina está vivendo uma crise inflacionária, com índices de mais de 60% ao ano, o Brasil vive uma calmaria, a inflação está abaixo de 4% ao ano. As obras públicas começam a ser retomadas, mas ainda lentamente. Os índices de criminalidade estão caindo, mas o sentimento de insegurança ainda é muito grande.
Nas próximas semanas vários projetos de privatização vão a leilão. O governo está muito animado com a possibilidade de grandes arrecadações e investimentos no setor de produção de petróleo. O présal tem se mostrado muito mais produtivo que se imaginava. Vamos observar os resultados destes leilões. Para o próximo ano a agenda de privatizações é mais intensa ainda: ferrovias, portos, áreas par prospecção de petróleo e várias empresas estatais.
A esperança que as reformas continuem é muito grande. O Brasil não pode voltar atrás. É preciso seguir em frente. Os privilégios devem ser abolidos. A reação dos privilegiados é compreensível. Não é justificável. Fazem parte de um passado. O Brasil quer crescer, enriquecer e ser mais justo com todos os seus cidadãos. Hoje a riqueza está empoçada, precisa circular. Desenvolver novos projetos. Criar empregos. Libertar os brasileiros da pobreza.

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