Novo projeto reforça ações de combate ao bullying nas escolas

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Foto: Pedro Ribas/SMCS

O projeto “Curitibinhas na Inclusão, Bullying não”, um avanço nas ações já desenvolvidas na rede municipal de ensino para combater essa prática, foi lançado nesta sexta-feira (18/10) pelo prefeito Rafael Greca e pela secretária municipal de Educação, Maria Sílvia Bacila.

A cerimônia foi realizada no Salão Brasil da Prefeitura e contou com apresentações do coral da Escola Municipal Sophia Gaertner Roslindo, do Boqueirão, e do teatro da Escola Municipal CEI Francisco Frischmann, do Pinheirinho.

“O lançamento desta cartilha nos aproxima dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, de não deixar ninguém para trás”, disse o prefeito.

 

O novo projeto de conscientização tem material próprio e busca sensibilizar os estudantes da rede por meio da reflexão e da execução de medidas educativas. A proposta também tem por objetivo despertar nos estudantes e profissionais da Educação um olhar mais sensível para identificar traços de possíveis agressões, contribuindo para a prevenção.

“É mais uma ação para combater práticas de bullying”, frisou a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia.

“Não se pode fazer bullying porque magoa o coração das pessoas”, ensinou a estudante Nicole Alexia da Silva, da escola Francisco Frischmann.

Incubadora da Gibiteca

O projeto tem como mascote uma gralha azul. Todos os personagens que compõem a publicação do projeto foram criados pelos desenhistas e estudantes da incubadora da Gibiteca de Curitiba. A protagonista é a gralha, que interage com outros personagens com necessidades especiais.

O trabalho foi coordenado pelo desenhista Fúlvio Pacheco (coordenador da Gibiteca) e pelo professor Marcelo Lopes, e contou com a participação dos estudantes Daniel Fabro Gomes, Guilherme Gomes dos Santos, Alexandra Giovanna Camarosk, Yeda Vitória Nunes dos Santos, Vinícius Floriano Loures Martins e Eduardo Rissette Schiebe.

A participação da Gibiteca no projeto começou quando Fúlvio Pacheco ministrou uma oficina de desenho na Escola Municipal Professor Brandão (Alto da Glória). Na oficina surgiu a ideia de fazer um grafite nos muros da escola, com o tema autismo.

Para compor a publicação, Fúlvio Pacheco resgatou alguns personagens criados por ele em outro projeto de inclusão: Lilo, uma criança com autismo; Teco, com deficiência visual; Lisa, uma menina que não ouve nem fala; Max, na cadeira de rodas; e Nina, que devido ao tratamento de leucemia perdeu os cabelos.

Agora, na nova proposta, a gralha revisita esses personagens conhecendo qual foi o futuro de cada um depois de terem sido incluídos na escola. O personagem Lilo se tornou profissional em informática e robótica; Teco é um grande escritor; Lisa, ilustradora e designer gráfica; Max, um paratleta; e Nina entrou para a trupe de palhaços que faz recreação em hospitais.

Para a responsável pelo Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Denise Moraes, certamente com essa ação se trabalhará o respeito à diversidade. “E consequentemente diminuirá a discriminação”.

Concurso

O nome da protagonista será escolhido a partir de um concurso entre os estudantes.

A diretora do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado, Gislaine Coimbra Budel, explicou que cada pinhão que o pássaro carrega no bico representa as sementes do respeito, da bondade, da amizade e da equidade. “Assim ela vai por toda a cidade educadora espalhando as sementes”, contou.

Presenças

Estiveram presentes ao lançamento do projeto, a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Castro; a superintendente de Gestão Educacional,  Andressa Pereira; o padrinho do projeto, professor Cloves Antonio Amorim; o Coral da Escola Municipal Sophia Gaertner Roslindo e as professoras Giselle Aparecida Maciel Negri e Viviane Dala Rosa Grandizoli; e o grupo de teatro da Escola Municipal CEI Francisco Frischmann, com a professora Maria de Fátima Antonelli Ferreira; e os vereadores Colpani e Edson do Parolin.

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