Iraque tem dezenas de mortos em 48 horas de manifestações e violência

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Reprodução/Internet

(EBC) Pelo menos sete iraquianos foram mortos hoje (26) em confrontos com as forças de segurança em Bagdá, no sul do Iraque, quando milhares de manifestantes participavam de protestos contra o governo.

Na sexta-feira, tinham morrido 42 pessoas na sequência dos protestos no sul do país, o que faz com que 49 pessoas tenham sido mortas nas últimas 48 horas em manifestações que exigem “a queda do regime” e em ataques contra sedes de partidos, instalações de dirigentes e de grupo armados.

A contestação decorreu até agora em duas fases. A primeira – entre 1ºe 6 de outubro – provocou, segundo números oficiais, 157 mortos, quase todos manifestantes.

Sedes de partidos são incendiadas

A segunda começou na quinta-feira à noite (23), após uma interrupção de 18 dias, por ocasião de uma importante peregrinação xiita.

Na sexta-feira, foram incendiadas sedes de partidos, gabinetes de deputados e instalações de facções armadas do Hachd al-Chaabi, uma coligação de paramilitares, dominada por milícias xiitas pró-iranianas e aliada do governo iraquiano.

Hoje, três pessoas foram mortas a tiro por guardas quando incendiavam a casa de um chefe da segurança do conselho provincial de Zi Qar (no sul), de acordo com a comissão governamental dos direitos humanos.

Em Bagdá, foram mortas quatro pessoas que participavam de protestos e que tentavam chegar à Zona Verde da capital, onde se situam os principais edifícios governamentais e embaixadas.

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