O que saber antes de passear com o cão em dias quentes

Faltando menos de um mês para o início do verão (22 de dezembro) as temperaturas já começaram a subir. Nesses dias mais quentes – quando os termômetros ultrapassam os 22ºC – o momento do passeio do cachorro deve envolver alguns cuidados específicos para garantir o bem- estar dele.
“Os cachorros não têm glândulas sudoríparas e transpiram através da salivação e patas. A temperatura deles demora mais tempo para diminuir, por isso é fundamental estar atento para que a caminhada não se torne um motivo de preocupação”, afirma a veterinária Wendi Caetano, do Hospital Veterinário CEVET.
Isso não significa que o cachorro não deve sair para passear nos dias quentes , já que exercícios diários são fundamentais para a manutenção de uma boa saúde, mas é um alerta para evitar problemas como desconforto, cansaço excessivo, desidratação e até hipertermia.
Confira as principais dicas para garantir a segurança do passeio.
– Hora certa: Passeie com o animal nos momentos mais frescos do dia, pela manhã ou início da noite. Os melhores horários são antes das 10h e após às 16h. Para se certificar de que o pet saia em segurança é possível utilizar a técnica dos 40 segundos: basta pressionar a palma da mão contra o chão durante esse tempo. Caso você consiga mantê-la sem se queimar, o sinal está verde para o passeio. Essa atitude evita queimaduras nas almofadas das patas.
– Hidratação: Nos dias de temperaturas mais altas não basta oferecer água para o cachorro apenas antes de sair e depois de voltar para casa. Leve água limpa e fresca para o passeio e ofereça ao pet. Caso ele não queira beber, molhe a cabeça, o pescoço, o peito e a virilha dele.
– Uso de filtro solar: Sim, os cachorro também precisam de protetor solar para os dias quentes – principalmente os albinos, com pelos brancos, pele clara ou descobertos. O produto específico para animais funciona de forma parecida com a do para humanos e evita que que o pet desenvolva câncer e outros problemas de pele, como dermatites.
– Tipo de tosa: os pelos protegem os pets de queimaduras, mas também são isolantes térmicos. Assim, o excesso pode ajudar a aumentar a temperatura corporal. O ideal é o equilíbrio, ou seja, que a tosa seja curta, mesmo que esteticamente não caia muito bem. Claro que isso varia de raça para raça, converse com seu veterinário de confiança.
– Sinais do cachorro: O animal também pode dar sinais de que o calor está excessivo. Caso ele se mostre muito ofegante com pouco minutos de caminhas, é sinal de que está muito quente e é hora de voltar para casa. Se ele parar de andar ou ficar com a língua para fora o tempo todo, faça uma pausa na sombra e oferça água fresca até que a respiração volte ao normal. No ponto mais extremo, o pet baba e fica com a língua e as gengivas pálidas, além da mucosas cinza-azuladas – isso significa que ele está em risco e deve ser encaminhado imediatamente ao veterinário.O perigo aumenta dependendo da raça do cachorro. As chamadas braquicefálicas, ou seja, aquelas que possuem focinho achatado, como buldogues e pugs, sofrem ainda mais, já que possuem dificuldades respiratórias”.
Fonte: Canal do Pet

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