Park foi considerada culpada pela Corte do Distrito Central de Seul por ter recebido cerca de 3 bilhões de wons sul-coreanos (cerca de US$ 2,6 milhões) de chefes do Serviço Nacional de Inteligência durante sua presidência (2013-2016). Pelo crime, ela foi sentenciada a seis anos de prisão. Além disso, a Justiça também condenou a ex-presidente a dois anos de reclusão por ter violado leis eleitorais após interferir no processo de nomeação dos candidatos do próprio partido nas eleições parlamentares de 2016. A Corte, no entanto, absolveu a ex-presidente do crime de suborno por falta de provas.
A ex-presidente não compareceu à corte durante a promulgação da sentença. Ela está presa desde março de 2017 em um centro de detenção em Seul. Com a nova sentença, a pena de Park sobe para 32 anos de prisão – e o número ainda pode aumentar, dependendo de novas decisões em instâncias superiores.
Procuradores já moveram recursos exigindo que a primeira condenação deveria ser 30 anos de reclusão ao invés de 24. A Suprema Corte da Coreia do Sul anunciou que julgará a ação em agosto.
Park governou a Coreia do Sul por três anos. Em 2016, um grande escândalo de corrupção gerou ondas de protestos contra seu governo em todo o país. A ex-presidente foi acusada de utilizar capital político para forçar grandes conglomerados de empresas a pagar dezenas de milhões de wons a duas fundações controladas por sua confidente e amiga íntima Choi Soon-il.
O parlamento moveu um processo de impeachment, concluído em dezembro daquele ano, que a retirou do cargo e convocou novas eleições. Em março de 2017, ela foi presa pelas autoridades sul-coreanas e, semanas depois, condenada pelos crimes de corrupção e suborno. Fonte: Associated Press.