Armazéns da Família de Curitiba atendem 53,8 mil famílias de municípios vizinhos

Moradora do distrito Campo da Cascavel, em Campo Magro, a agricultora Maria Dirce de Lara, 49 anos, leva duas horas e meia para chegar ao Armazém da Família de Santa Felicidade. A produtora rural garante, no entanto, que vale a pena o esforço. “Consigo economizar fazendo compras de mantimentos aqui no armazém de Santa Felicidade”, justifica ela, que sozinha se divide diariamente no cultivo de hortaliças e na criação de três filhos no município a 27 km da capital.

Além das 255 mil famílias de Curitiba beneficiadas pelos Armazéns da Família da Prefeitura, outras 53,8 mil famílias de municípios da Região Metropolitana têm acesso aos gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza 30% mais baratos que os preços praticados no varejo. São moradores de seis cidades da Grande Curitiba, sendo que as pessoas que vivem em Almirante Tamandaré, Pinhais e São José dos Pinhais contam com unidades conveniadas próprias (administradas pelos municípios) e os moradores de Campo Magro, Quatro Barras e Fazenda Rio Grande podem fazer compras nos 33 Armazéns da Família da capital.

O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Luiz Gusi, lembra que, desde o começo do ano, convênios encerrados na gestão anterior foram retomados para beneficiar as populações de Quatro Barras, Fazenda Rio Grande e Almirante Tamandaré. “Por determinação do prefeito Rafael Greca, que está empenhado em fortalecer a Região Metropolitana de Curitiba, através do programa Pró-Metrópole, os moradores desses municípios voltaram a ter acesso aos produtos dos Armazéns da Família”, salientou ele. Gusi revela ainda que quatro outras parcerias com cidades vizinhas deverão ser retomadas nos próximos meses. “Uma delas, inclusive, deve ser formalizada antes do fim do ano pelo prefeito”, antecipa o secretário.

Faixas

Enquanto em Curitiba, a renda familiar máxima é de cinco salários míninos, os convênios firmados entre a Prefeitura de Curitiba e os municípios vizinhos estabelecem diferentes rendas familiares de acesso aos produtos vendidos nos Armazéns da Família. Os moradores de Almirante Tamandaré, por exemplo, precisam ter renda familiar, no máximo, de 2,5 salários mínimos (R$ 2.342,50). Já quem vive em Fazenda Rio Grande pode ter, no máximo, uma renda familiar de 1,5 salário mínimo (R$ 1.405,50).

Ivone Aparecida de Melo, diretora de Abastecimento Social da Smab e responsável pelo programa, ressalta que, apesar dos convênios estabelecerem diferentes formas de acesso aos produtos dos armazéns pelos moradores da Grande Curitiba (alguns municípios têm lojas próprias e, em outros, os moradores fazem compras nos armazéns de Curitiba), os produtos são os mesmo em todas as unidades. “A Smab adquire todos os gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza, o que garante a padronização, a qualidade e os preços 30% mais baratos nos armazéns, em comparação ao que é praticado no comércio”, enfatiza Ivone.

 

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