Cai número de acidentes com águas-vivas nas praias do Estado

A temporada de verão no Litoral do Paraná começou com poucos registros de acidentes com águas-vivas. Entre 22 de dezembro e 03 de janeiro, 318 casos foram notificados em Guaratuba (57), Matinhos (140), Pontal do Paraná (119) e Paranaguá (2). No mesmo período da temporada anterior já havia cerca de 5 mil casos.

“Mesmo com poucos registros, os profissionais de saúde e guarda-vidas estão preparados para atender os banhistas em caso de acidentes. É importante que a população respeite as placas de áreas propícias para o banho e sempre converse com os guarda-vidas sobre a ocorrência de águas-vivas nas praias”, explica a coordenadora da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Tânia Portella Costa.

Geralmente, os acidentes com águas-vivas ocasionam sintomas leves. O mais comum é que a pessoa que tem contato com os tentáculos do animal sinta dor e queimação, consequência da liberação de uma toxina. Nesses casos, o atendimento ao banhista é feito na orla da praia e consiste apenas na aplicação de vinagre para aliviar a dor e barrar a ação da toxina na pele.

Tânia destaca que não se deve colocar água doce ou outros líquidos no local da queimadura, nem esfregar a área. “Ao sentir a queimação é recomendado sair da água e só administrar a própria água do mar no local. Em todos os postos de guarda-vidas há disponibilidade de vinagre para o primeiro atendimento”, informa.

Nas tendas da saúde, localizadas na praça central de Guaratuba, Balneário de Ipanema (em frente à igreja) e no calçadão de Caiobá (Av. Atlântica, 1000), também é possível ter o primeiro atendimento em caso de acidentes com águas-vivas.

A maior atenção deve ser dada a pessoas alérgicas, que podem apresentar outros sintomas, como náuseas, dores pelo corpo e mal-estar geral. Nestes casos, a pessoa deve procurar atendimento médico para evitar o agravamento.

 

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